sábado, 21 de julho de 2012

Santa Fé ganha uma figueira natural

por: Redação [00H:40MIN] 21/07/2012 - MEIO AMBIENTE Nos próximos dias, uma árvore será realocada para a vila cenográfica de Santa Fé, localizada no Parque do Gaúcho. Divulgação
ÁRVORE: local atual é considerado inadequado para a planta A pedido de Célio Belles de Moraes, morador da rua Orvandil Luz, foi requisitada a supressão de uma figueira de folha miúda (Ficus Organensis) que estava situada na calçada na frente da sua casa. De acordo com informações da coordenadoria de comunicação da prefeitura, por ser uma árvore de grande porte, a figueira está inadequada ao espaço e está causando danos, tanto à calçada como aos elementos do entorno, tais como: fossa, canos e à própria estrutura da casa. A árvore será plantada ao lado da figueira artificial que deverá ser removida para não ficar deteriorada com a ação do tempo. De acordo com o biólogo Zeno Freitag, o inverno é o período adequado para transplante, quando sua atividade fisiológica fica muito reduzida. Segundo ele, a árvore encontra-se sem folhas, o que é um fenômeno natural e é causado pelas geadas fortes do início de junho. “Ao ser transferida para Santa Fé, a figueira terá um espaço amplo e adequado para desenvolver toda sua potencialidade e sua beleza paisagística”, explicou. O biólogo ressaltou, ainda, que algumas árvores da cidade também precisarão ser suprimidas. “Registramos que todas são a pedido dos proprietários”, concluiu. fonte JM

Autor de canção solicitada por Picasso é atração do FIMP

por: Melissa Louçan [00H:37MIN] 21/07/2012 - MÚSICA Festival Internacional de Música no Pampa inicia amanhã em Bagé DIVULGAÇÃO
ERUDITO: sírio é considerado um ícone Após meses de organização, chegou o momento da música erudita fluir por Bagé. O 3º Festival Internacional de Música no Pampa (FIMP) inicia amanhã, com uma extensa lista de atividade e apresentações, que carregam nomes de peso da música clássica. A abertura acontece às 20h, no Clube Comercial de Bagé. De acordo com a integrante da comissão organizadora do evento, Sônia Alcalde, esse festival se destaca como o maior realizado até o momento. Além da grande variedade de atividades, a qualidade dos músicos que se apresentarão também foi questão primordial, como a participação do contrabaixista, solista, pedagogo e compositor sírio François Rabbath, dono de uma extraordinária virtuose na execução das melodias. O compositor ficou famoso após ter composto, a pedido de Pablo Picasso, uma canção inspirada na pintura tridimensional “Guerra e Paz”, obra do pintor espanhol. Até o momento, foram registradas mais de 280 inscrições realizadas apenas pela internet para participação nas atividades do evento. Porém, a esse número somam-se os bajeenses que irão participar, mas ainda não realizaram a inscrição de forma presencial. Sônia comemora o sucesso e o crescimento que o evento tem mostrado desde as duas primeiras edições, e afirma acreditar que irá agradar a todos os gostos. “Nós, como equipe organizadora, temos uma grande responsabilidade. Todos estão se empenhando para que dê tudo certo, e que as pessoas possam vivenciar momentos bonitos”, disse. O concerto de abertura irá reunir nomes já conhecidos do público bajeense, participantes das outras edições do evento como Carmelo de Los Santos e Ney Fialkow, além de Alexandre Ficarelli, Viktor Uzur, Luís Afonso Montanha, Renato Bandel, Beatriz Zoppolo, Sérgio Cascapera, Juliano Barreto, Mário Rocha, Donizetti Fonseca e Jefferson Machado da Silva, que irão interpretar clássicos de Paganini, Guarnieri, Osvaldo Lacerda, Piatti, Max Bruch, Judith Shatin, Mouret e Antônio Carlos Campos. Mesmo com a abertura oficial marcada para amanhã, um concerto especial precedeu os primeiros acordes em Bagé. Foi realizado, na noite da última quinta-feira, no câmpus de Dom Pedrito da Unipampa, um concerto dos músicos Viktor Uzur e Marcos Machado. Rabbath François Rabbath, contrabaixista, solista, pedagogo e compositor, nasceu em 1931 em Alepo (Síria). Mora em Paris (França) desde 1955. A importância de Rabbath para o desenvolvimento da arte de tocar contrabaixo pode ser comparada a de Paganini para o violino. O FIMP recebe a presença desse ícone internacional pela primeira vez no Brasil tendo gentilmente atendido o convite através de seu diretor pedagógico Marcos Machado. Em 1971, Rabbath, a pedido de Picasso, compôs uma música inspirada na obra “Guerra e Paz”. A premiére mundial da composição foi no aniversário de 90 anos de Picasso em Paris. Guerra e Paz Em 1952, em seu estúdio em Vallauris Fournas, Picasso cria uma pintura - Guerra e Paz - tridimencional. Lidando com um tema que, embora diretamente relacionado com a era do pós-guerra e os muitos apelos internacionais pela paz no mundo, esse trabalho mantém uma dimensão inegavelmente alegórica. Foi precedido por cerca de 300 desenhos preparatórios realizados nos meses anteriores. Programação para a semana ********************** Segunda-feira - 23 de julho - Concerto acadêmico - 17 h - Espaço bolsistas 2012, no salão obre do IMBA - Concerto noturno - 20 h - Metais do FIMP, no Clube Comercial - Terça-feira - 24 de julho Concerto comunitário 15h - APAE e Instituto Caminho da Luz. Local: Avenida General Osório, 2478 15h - Santa Casa de Caridade 15h - Hospital Universitário Concerto acadêmico 17h - Alunos Fimp 2012 - Salão nobre do Imba Concerto noturno 20h - Recital de François Rabbath - Quarta-feira - 25 de julho Concerto comunitário 10h - Centro Mathilde Fayad. Local: Centro Administrativo da prefeitura 15h: Unipampa - Câmpus Bagé. Local: Travessa 45, nº 1650 - Bairro Malafaia 17h - Alunos Fimp 2012. Salão nobre do IMBA Concerto noturno 20h - Madeiras do FIMP - Quinta-feira - 26 de julho Concerto comunitário 15h - Vila Vicentina. Local: Avenida Marechal Floriano, 2171 Concerto acadêmico 17h - Cordas do FIMP 2012. Salão nobre do IMBA Concerto noturno 20h - Professores do FIMP - Sexta-feira - 27 de julho Concerto comunitário 15h – Centro cultural do Museu Dom Diogo de Souza. Local: Rua Caetano Gonçalves, s/nº Apresentação do grupo de inclusão social / Regência: Keliezy Severo Concerto acadêmico 17h - Metais, madeiras e piano do FIMP 2012. Salão nobre do IMBA Concerto de encerramento com François Rabbath & Orquestra de cordas do Fimp Orquestra sinfônica do Fimp Coral 200 Vozes. Coordenação: Gilca Nocchi Collares Regência: Maestro Jean Reis ARQUIVO JM
EVENTO: cresceu e trouxe músicos de renome no ano passado

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Era uma vez um fidalgo português

por: Sapiran Brito [23H:32MIN] 20/07/2012 - OPINIÃO Bagé não era para ser aqui e sim, logo ali, onde estava localizada a então, Guarda de São Sebastião, posto avançado do Império que mantinha esse destacamento militar para viajar a fronteira com os espanhóis. Ocorre que, Dona Carlota Joaquina, espanhola, esposa de Dom João VI conspirava contra o marido porque sonhava um dia tornar-se rainha da América Espanhola, ou seja, todo o Prata e os demais territórios ao oeste, banhado pelo oceano pacífico que acabaram por força das guerras de independências se transformando em inúmeras republiquetas. Foi o que se deu por aqui. Artigas movia guerra contra os espanhóis objetivando a independência da então, província Cisplatina, que mais tarde acabou se concretizando na República Oriental Del Uruguay. Dona Carlota convenceu seu marido a enviar um exército de três mil homens para socorrer os espanhóis sediados em Montevidéu, esta força recebeu o nome de “Exército Pacificador” constituído pelas guarnições sediadas na Província de São Pedro e comandadas por Dom Diogo de Souza, então governador da província. Dom Diogo Martim Afonso de Souza Telles, Conde de Rio Pardo não era um generaleco qualquer e sim um fidalgo da mais fina estirpe, descendente daqueles que haviam expulsados os Mouros de terras portuguesas. Homem preparado, doutor em Matemática por Coimbra, prestou relevantes serviços à coroa portuguesa ao longo de toda sua vida, cumprindo missões de relevância, governando colônias de modo a assegurar a integridade do império português e outras “cossitas mais”. Quando em 1811, passou por aqui não tinha intenção nenhuma de fundar uma cidade, sua missão era debelar a revolta Oriental. O mau tempo, porém, conspirou contra ele e seu exército deve que ficar um tempo acampado, ali, aos pés dos Cerros, mais ou menos entre o atual cemitério e o Passo do Príncipe. Só que vive aqui pode dimensionar os efeitos de um inverno daqueles de antigamente. Se hoje com todo o conforto que temos, passamos por todas essas agruras, imaginem há 200 anos atrás o sofrimento daquela gente. Foi só melhorar o tempo e cessar a chuva, o gajo se mandou pra Maldonado. Chamou Pedro Fagundes de Oliveira, então comandante da Guarda de São Sebastião e nomeou-o comandante do acampamento de Bagé e deixou com ele a pior herança, aqueles que não poderiam continuar a marcha, crianças, mulheres, comerciantes, vivandeiras, velhos e doentes. Estes mais os índios foram os nossos primeiros ancestrais. As coisas se acalmaram por Montevidéu, Dom Diogo não precisou entrar em ação e retornou para a Corte do Rio de Janeiro. Mas aquela gente que ele havia deixado aqui tomou gosto pela terra e por aqui se aquerenciou. Uma capela, um bolicho, uma cancha de osso e carpeta, uma ferraria, um frege, um hospital de campanha... e assim foi se formando o povoado que veio dar no que deu a Bagé Bicentenária. Quando se instalou a República esta tentou, inutilmente, apagar a história passada, ou seja, o valor e as glórias do império. Criou-se a mentira que português é burro, que Dom João VI era um poltrão, que Pedro I era um vulgar mulherengo e que Pedro II era um babaca. Ideias que ainda permanecem vivas na cabeça dos desinformados que não estudam e sequer leem. Nosso segundo imperador era um sábio e estadista. Nosso primeiro, quando retornou para Portugal era querido por várias nações que sonhavam,coroá-lo, o rei da Europa com Portugal agregando vários outros países a seu território, isso só não aconteceu pela morte prematura de Pedro que poderia ter se tornado o outro “Grande”, quanto ao pai desse menino, o velho João, disse dele Napoleão –“Este foi o único que conseguiu me enganar”, e olhem que o corso foi talvez a maior raposa da história. Sem condições de enfrentar os exércitos napoleônicos, Dom João VIestrategicamente mudou seu reino para Colônia, dizem que ele fugiu, queriam o que? Que ele fosse destronado pelo nanico. Nenhum outro rei da Europa teve a coragem e a visão de fazer o mesmo. Com isso lucramos nós, Dom João VI inventou o Brasil transformando uma colônia abandonada em sede de um império, assegurando a integridade do território continental português, hoje brasileiro, enquanto as terras coloniais de Espanha foram pulverizadas como eu já disse lá em cima, em pequenas republiquetas. Abriu os Portos, criou a Casa da Moeda, a Biblioteca Nacional, o Banco do Brasil e outras tantas mais e assim começou de fato a nascer a nação brasileira. Apesar de toda sua obra continuada pelos seus dois filhos ainda existe desavisados que acham que Dom João VI não passava de um bobalhão quando na verdade, ele foi um grande estadista. Seu amigo, Dom Diogo, homem da sua inteira confiança incidentalmente propiciou o nascedouro de nossa cidade e agora nestes 201 anos seu busto volta ao pedestal na praça que leva seu nome e é popularmente conhecida como a Praça do Cemitério por iniciativa da Sociedade Portuguesa de Beneficência com o apoio da Municipalidade. Trata-se de uma obra em concreto encomendada ao escultor bajeense honorário, Sérgio Coirolo. Esperamos que os vândalos não o levem como fizeram com o primeiro um bronze de Caringidoado a Bagé no ano de 1961 pelo então governador do estado Leonel de Moura Brizola. (Essa gente do PDT sempre encontra um jeitinho de falar no “Briza”). fonte JM

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

por: Ana Paula Ribeiro [23H:29MIN] 20/07/2012 - Arquiteta fala sobre a importância dos prédios históricos de Bagé A polêmica envolvendo as construções que tem valores históricos, cuja arquitetura representa época e momentos da cidade,... FRANCISCO DE ASSIS
ELEONORA: manter viva a essência da cidade aproxima culturas e que deve ser preservado para as gerações futuras, gera opiniões divergentes dos interessados no assunto. O tombamento dos prédios do centro histórico da cidade tem sido debatido por grupos de preservação de patrimônios históricos da cidade. No início do ano, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae), posicionou-se e determinou que todas as obras, reformas e intervenções em prédios históricos privados devem acontecer apenas com a autorização do instituto. Frente à polêmica, a reportagem buscou a opinião da arquiteta Eleonora Alcalde Machado, que cursou mestrado nos Estados Unidos onde atualmente mora há 17 anos na cidade de Hattiesburg no Estado do Mississipi. Ela trabalha com uma companhia de preservação de patrimônios históricos estadunidense, chamada Center for Community Design and Presevation, dedicada a elaborar e encaminhar ideias dos grupos de preservação junto ao governo norte-americano. As mais comuns são as restaurações de fachadas históricas através de financiamentos por intermédio de projetos universitários do curso de arquitetura e design do país. “Existem incentivos através de projetos de universitários que ajudam nessa preservação, o importante não é só tombar e deixar toda a responsabilidade no proprietário é preciso buscar ferramentas para a preservação dos prédios visando sempre a sustentabilidade cultural e econômica. Penso que os bajeenses deveriam ter essa visão”, diz. Para arquiteta, o desenvolvimento econômico através da representação histórica impulsionará os processos de ampliação na busca do turismo na cidade. Eleonora acredita que a cultura representada no impacto visual dos prédios preservados da cidade, a história contada neles, é tão positivo para a economia quanto à construção de novos prédios. “Bagé tem espaço para crescer e fazer novos prédios e tem tudo para se desenvolver, economicamente na construção, com alta tecnologia, porém penso que a nossa cultura precisa ser preservada, para que os elementos que Bagé traz, reforce ainda mais a indústria turística para o município. Falta acreditar que Bagé é uma joia dentro do Rio Grande do Sul”, aponta. Bagé tem uma arquitetura histórica eclética, que caracteriza o início do século 20, essa arquitetura, visivelmente, composta nos prédios da cidade chama a atenção pela semelhança com a arquitetura portuguesa, em um formato neoclássico. “A cidade se caracteriza por ser um misto eclético envolvendo diversos estilos de épocas diferentes. Bagé tem uma união de conjuntos arquitetônicos. A identidade de Bagé tem que ser reconhecida, tanto as pessoas que querem preservar quanto as que querem o desenvolvimento do município. Porém, o que não se deve perder é a essência do que compõe o pampa”. Com relação aos assuntos que envolvem o tombamento exigido pelo Iphae, a arquiteta se mantém cautelosa nas opiniões. “É importante que se perceba que com esse tombamento o progresso pode ser visto ao lado da preservação deste espaço urbano. A existência da cidade histórica, unida com o desenvolvimento econômico oriundo dessa preservação. Manter a identidade cultural e ter o progresso econômico com novas construções pode ser a melhor saída para contornar as discussões dos impactos referentes ao tombamento”, encerra. ARQUIVO JM

Expo Alto Camaquã inicia em uma semana

A Embrapa Pecuária Sul, em parceria com a Associação para o Desenvolvimento Sustentável do Alto Camaquã, a Prefeitura de Bagé e o Núcleo Moveleiro do Pampa,promovem de 27 a 29 de julho, em Bagé, a 3ª Expo Alto Camaquã. O evento tem o apoio da Emater/RS, do Sebrae/RS e da Associação Pampa Gaúcho de Turismo. A feira vai mostrar ao público a diversidade de produtos artesanais do território do Alto Camaquã, compreendido pelos municípios gaúchos de Bagé, Caçapava do Sul, Lavras do Sul, Pinheiro Machado, Piratini e Santana da Boa Vista. Segundo a assessora de projetos da Apatur, Rosa Alice de Salles, os artigos colocados em exposição poderão constituir uma estratégia de acesso, pelos produtores, a mercados de produtos não tradicionais com o uso de uma marca coletiva, a Alto Camaquã, observou Rosa Alice. Os visitantes poderão apreciar a cultura, o artesanato, a gastronomia, o turismo, além de móveis e outros produtos do território. A programação conta com palestras, mostras, shows e degustações, entre outras atrações. O evento, que também vai abrigar a 5ª Feira do Núcleo Moveleiro do Pampa, será realizado no Largo do Centro Administrativo (antiga Estação Férrea de Bagé), que fica na rua Caetano Gonçalves, 1151. A entrada é franca. fonte JM

Santa Fé está aberta para visitações

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET) está realizando um projeto de revitalização da cidade cenográfica de Santa Fé, localizada no Parque do Gaúcho. A partir deste sábado, o local estará aberto para visitações. Além da revitalização, o local também contará com uma casa de artesanato, guias turísticos e banners com fotografias do filme O Tempo e o Vento. fonte JM

Grades protegem novo busto de Dom Diogo

[23H:36MIN] 20/07/2012 - HISTÓRIA Depois de quase uma década sem o busto do fundador da Rainha da Fronteira, a praça Dom Diogo de Souza está completa novamente. FRANCISCO DE ASSIS
OBRA: confeccionada em concreto para não atrair vândalos As novidades ficam por conta do material utilizado na peça e também da grade que cerca a obra. O busto de Dom Diogo de Souza foi colocado na praça que leva o mesmo nome, em frente ao Cemitério, na década de 60. Confeccionado por Antônio Caringi, a peça em bronze pesava cerca de 40 quilos. Ela permaneceu naquele local até o início desta década, quando foi levada por vândalos. Este mês o busto de Dom Diogo de Souza voltou para o pedestal original, graças a iniciativa da Sociedade Beneficência Portuguesa em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura. Algumas medidas foram tomadas para que a obra não venha sofrer novas ações de vândalos. A primeira foi a alteração no material de sua confecção, que ao invés de bronze agora é de concreto. Para dar a impressão de bronze, a peça foi pintada utilizando técnicas de envelhecimento. A segunda mudança foi a instalação de uma grade em volta do busto confeccionado pelo artista plástico Sérgio Coirollo. A estratégia visa dificultar ainda mais a ação dos vândalos, disse o secretário de Cultura, Sapiran Brito, que participou da solenidade de descerramento do busto junto com o presidente da Sociedade Beneficência Portuguesa, Jorge Malafaia. “Preferíamos que não houvesse a grade, mas sabemos que nem todos têm consciência da importância do busto para a cidade”, enfatizou o secretário. Brito destacou que a Sociedade Beneficência Portuguesa encomendou ao artista plástico dois bustos idênticos. Um deles está em exposição no Museu Dom Diogo de Souza desde o ano passado. O outro foi reinstalado apenas este mês em virtude do encerramento das festividades do bicentenário de Bagé. “Para mostrar o quanto valorizamos nossa história”, encerrou. fonte JM

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Pub Seu Jorge

Movimentação no Pub Seu Jorge A programação do Pub, Choperia e Petisqueria Seu Jorge está movimentada desde ontem. Hoje é dia do Etinia Trio, no sábado, Marcelo Muska assume o comando da festa e no domingo, tem Som da Cor (acústico). A música começa sempre às 22h e a casa trabalha com consumação mínima de R$ 15 pra quem chegar até as 21h40min. Depois deste horário será cobrado couvert de R$ 10.

RS – Projeto de Bagé é aprovado pelo governo federal

A cidade de Bagé foi selecionada com projeto Resgate e Valorização do Patrimônio Cultural Fronteiriço, na primeira chamada do Programa de Cooperação Técnica Descentralizada Sul-Sul. O Programa financia iniciativas de cooperação internacional entre municípios, estados e consórcios públicos do Brasil com outros países. Na primeira chamada do programa, foram inscritas seis iniciativas municipais e uma estadual. Os critérios de seleção estabelecidos nas diretrizes do programa, levaram em conta a adequação do projeto à realidade municipal/estadual, o impacto social, a capacidade de gestão técnica e financeira, a compatibilidade orçamentária e a contrapartida do governo local do parceiro estrangeiro, entre outros. Selecionados Os projetos selecionados foram: Resgate e Valorização do Patrimônio Cultural Fronteiriço da prefeitura de Bagé e Intendência Departamental de Cerro Largo (Uruguai) e Colaborando com a Construção de uma Cidade de Sonho da prefeitura de Vitória (Espírito Santo) e Conselho Municipal de Xai-Xai (Moçambique). Os sócios do projeto são a prefeitura municipal através do Setor de Relações Internacionais, Secretaria de Coordenação e Planejamento e Secretaria de Cultura com o apoio da Associação Pró Santa Thereza e do Instituto Harmonia de São Gabriel e a Intendência Departamental de Cerro Largo com o apoio da Sociedade de Arquitetos do Uruguai de Melo. O projeto ainda conta com a adesão do Observatório de Cooperação Descentralizada de Montevidéu e da Unidade Temática de Cultura da Rede Mercocidades. Objetivos O projeto de Bagé com o Departamento de Cerro Largo do Uruguai tem como o objetivo geral contribuir para a recuperação e preservação do patrimônio material e imaterial da fronteira Brasil-Uruguai e intensificar a identidade cultural da região. Tem como objetivo específico deixar capacidade instalada nas instituições e nos atores locais da região de fronteira de Cerro Largo/Bagé para sensibilizar, realizar levantamento e planejar a recuperação e preservação do patrimônio material e imaterial do Departamento de Cerro Largo. Tempo A duração é de um ano, e receberá o valor de 184.495,00 dólares. As instituições e a população serão sensibilizados para a preservação e resgate do patrimônio cultural fronteiriço, com a realização de dois seminários sendo um sobre Patrimônio imaterial da região fronteiriça Bagé/Cerro Largo e o outro sobre Patrimônio material da região fronteiriça de Bagé/Cerro Largo. Os dois seminários serão realizados em cada cidade, além de atividades de sensibilização através da web interativa, palestras em escolas e para a população da região, distribuição de manual didático para a preservação do patrimônio cultural nas escolas, circuitos turísticos, exposições itinerantes e visitas com guias.

Reforma da Capela São José depende de doações da população

Quase oito meses após iniciar a campanha em busca de arrecadação de fundos para a obra de restauro, a Capela São José está prestes a dar início à reforma. ARQUIVO/JM
PRÉDIO: aguarda colaborações para realizar de forma total o projeto inicial Porém, mesmo depois de toda a mobilização e campanha em busca de suporte financeiro, está garantido apenas metade do valor. De acordo com o diácono da capela, Horacil Dutra, conhecido como Pai João, que há mais de 30 anos atua no local, o valor necessário para realização da obra é de, aproximadamente, R$ 40 mil. Até o momento, os voluntários engajados em obter os valores só conseguiram arrecadar cerca de R$ 15 mil através das atividades desenvolvidas na capela, como rifas e galetos dominicais. De autoria da arquiteta Eulália Anselmo, o projeto prevê a recuperação do muro, calçada, iluminação e paisagismo, além de uma grade em toda a extensão externa. Mesmo que apenas uma parte do valor necessário esteja garantida, Pai João afirma que a obra deve começar em breve. A equipe já está providenciando os últimos ajustes antes da execução do projeto. “Acredito que no final deste mês ou início de agosto já comecem”, afirmou. O diácono afirmou ainda que espera que, ao ver a obra em andamento, a comunidade católica se prontifique a ajudar com o restante do valor. “A gente ainda não tem todo o valor, mas vamos começar. Espero que as pessoas se sintam tocadas vendo que o trabalho está sendo realmente realizado e colaborem com a causa”, declarou. Membro do Conselho Administrativo da capela, Vera Brasil, garante que a obra está por começar. Porém, enquanto os trabalhos não têm início, a equipe de coordenação concentra esforços para obter o alvará de liberação para dar início os trabalhos. Os interessados em auxiliar podem entrar em contato através do telefone 3241 2344. A capela foi fundada por Dom Antônio Lustosa, arcebispo do Ceará e antigo diretor do colégio Auxiliadora, com auxílio de Attila Taborda, em 1923, com terreno doado por Jorge Julie. fonte jm

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Um aniversário que ultrapassa dois séculos

Hoje é a data historicamente aceita como o aniversário da cidade. Bagé ultrapassa os dois séculos de fundação com um passado a honrar e um futuro a construir. Durante um ano de comemorações ao bicentenário a comunidade pode sentir a importância de sua terra em diversas áreas. Num inverno rigoroso, de temperaturas extremas, a estiagem faz com que os bajeenses tenham que se adaptar às dificuldades. O escritor Euclides da Cunha celebrizou a frase: “O sertanejo é, acima de tudo, um forte”, ao se referir aos nordestinos quando fez a cobertura jornalística da revolta de Canudos. Os cidadãos de Bagé, além de fortes são persistentes. O abastecimento de água na cidade já era precário no século 19 e, de lá para cá, Bagé cresceu e prosperou. Nesse cenário, dois séculos de existência foram celebrados à altura. Comunidade e poder público se envolveram nos festejos que marcaram a data. O passado tradicional de Bagé faz com que figuras marcantes sejam lembradas e perpetuadas. A cidade é um celeiro de craques. No futebol são inúmeras as personalidades que se destacaram. Raul Calvet, Tupanzinho, Saulzinho, Vicente, Branco e tantos outros. Os haras localizados na Rainha da Fronteira fazem com que Bagé seja conhecida no meio turfístico como a “Kentucky brasileira”, berço de cavalos PSI ganhadores no mundo inteiro. O mundo das artes teve a oportunidade de acolher muitos talentos bajeenses como o Grupo da Gravura de Bagé, imortalizado em todo o país. Aqui nasceu a raça Ibagé, nos anos 40, nos campos da Fazenda Cinco Cruzes, hoje Embrapa. O primeiro touro registrado da raça Hereford (Danúbio) foi de um criatório bajeense, Cabanha Nossa Senhora da Conceição. Aqui nasceu a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, a Associação Brasileira de Hereford e Braford está presente na cidade bem como a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos. Foi em Bagé que o geneticista Iwar Beckman nos deixou seu legado na cultura do trigo. Palco de inúmeras batalhas da história riograndense, Bagé olha para o futuro com dois séculos de batalhas vencidas. Seu compromisso é com o futuro e cada cidadão tem sua parcela de responsabilidade. por Cláudio Falcão fonte JM

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Presidente do Compreb trata do tombamento do Centro Histórico de Bagé

[23H:56MIN] 12/07/2012 - PATRIMÔNIO HISTÓRICO O presidente do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de Bagé (Compreb), arquiteto Guilherme Rodrigues Bruno,... foi convidado pela Associação Comercial e Industrial de Bagé para participar de um encontro promovido na sede da entidade, na noite da última terça-feira. Na ocasião estiveram presentes empresários, engenheiros, arquitetos e proprietários de imóveis na cidade, preocupados com as consequências do tombamento do centro histórico da cidade. A notificação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) publicada através de editais nos jornais locais, foi o que gerou o encontro, já que o edital determina prazo de 30 dias para pronunciamento contrário. Baseado nas determinações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), todas as obras, reformas e intervenções em prédios históricos privados devem acontecer apenas com a autorização do mesmo. Depois da criação do Compreb todos os projetos que envolvem a área tombada são encaminhados para a Secretaria Municipal de Coordenação e Planejamento (Scoplan) e ficam aguardando o parecer do conselho. Melhor estrutura de trabalho para o conselho é uma das reivindicações que o presidente da Aciba, Valmor Coradini Júnior, comprometeu-se em requerer ao prefeito Dudu Colombo. A entidade, junto com o seu departamento jurídico, irá se pronunciar a respeito da notificação do Iphae, solicitando que seja revisto tal tombamento e que seja discutido com o Compreb os limites, tornando as regras e critérios claros, não apenas aos profissionais da área, mas a toda a população. “É importante que o conselho, composto pelos representantes das entidades e da sociedade, seja ouvido sobre um assunto tão importante e com reflexos imediatos em nossa economia”, declara Coradini. Na ocasião a entidade solicitou que sejam realizadas reuniões com os arquitetos e engenheiros para discutir os critérios que o conselho vem adotando nos seus pareceres, a fim de se buscar uma uniformidade de decisões e informações aos profissionais que trabalham no segmento. fonte JM

Encontro de carros antigos se consolida em Bagé

Nos dias 14 e 15 deste mês acontece a 14ª edição do Encontro de Carros Antigos de Bagé, na Praça Silveira Martins. O evento é promovido pelo Clube dos Carros Antigos de Bagé. No local haverá veículos no interior da praça entre os chafarizes e o Coreto municipal. “Vamos montar uma estrutura para suportar os carros que estarão em volta do chafariz da praça. Vamos expor carros da década de 20 e 30” conta Ricardo Almeida, um dos coordenadores do evento. O objetivo do encontro é proporcionar trocas de experiências e cultura de carros antigos originais. Para ele, o carro é mais do que um meio de locomoção: tem a ver com estilo e personalidade. “E a graça é tirar o carro da garagem, colocá-lo na rua e encontrar outros proprietários para trocar histórias, dicas e informações sobre peças, carros e motores” ressalta. O encontro contará com colecionadores de cidades como Porto Alegre, Sant’Ana do Livramento, Rio Grande, Pelotas, Dom Pedrito e Santa Maria, além de colecionadores de Mello, no Uruguai. O evento terá praça de alimentação ao redor dos carros e a rua Monsenhor Costábile Hipólito será interrompida no sentido da avenida Sete de Setembro e a General Osório. fonte JM
fonte Jm

terça-feira, 10 de julho de 2012

Oficinas de cinema só em agosto

por: Melissa Louçan [00H:19MIN] 11/07/2012 - CINEMA Primeiramente anunciadas para iniciar em abril e posteriormente transferida para junho,... ARQUIVO/JM
INICIATIVA: busca despertar interesse pela Sétima Arte as oficinas de cinema só serão concretizadas em agosto, após a realização da Semana de Bagé e do 3º Festival Internacional de Música do Pampa – FIMP. De acordo com o secretário municipal de Cultura, Sapiran Brito, os processos burocráticos envolvendo a liberação de verba cedida pela Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura, acabaram atrasando a realização das aulas. Agora, com o recurso já assegurado, o município aguarda a finalização da licitação realizada para definição do local de estadia dos oficineiros, além da aprovação dos currículos dos mesmos. Ao total, serão realizadas 20 oficinas, que devem terminar apenas em 2013. “Nós já estamos com a verba e vamos utilizar todo o recurso nessa iniciativa, mesmo que ele avance para o próximo ano”, garantiu Brito. Para este ano, foram disponibilizados R$ 100 mil através de convênio firmado entre a prefeitura e a Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura, com contrapartida de R$ 20 mil do município. Já o Festival Internacional de Cinema da Fronteira deve ter início no dia 20 de novembro, em uma homenagem ao Dia da Consciência Negra. Durante a semana do evento, as oficinas não serão realizadas. fonte jm

Santa Fé aberta

Desde a última segunda-feira, estão sendo realizadas as obras de manutenção da vila cenográfica de Santa Fé, localizada no Parque do Gaúcho. No local, está sendo instalada a cerca elétrica e o alambrado por medidas de segurança. Por isso, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), informa que a vila, que foi o cenário para as gravações do filme O Tempo e o Vento, estará aberta para visitações apenas nos finais de semana, das 9h às 11h e das 14h às 16h. Nestes horários, o governo municipal colocou à disposição guias de turismo que farão a exposição do espaço para os visitantes. fonte jm

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Festival Hípico de Bagé encerra sua terceira edição

| CIDADE por: Cláudio Falcão [19H:58MIN] 09/07/2012 - HIPISMO Com a participação de mais de 10 cidades do Estado e também do Uruguai, foi encerrada, ontem, ao final da tarde, a terceira edição do Festival Hípico de Bagé. divulgação
SUPERAÇÃO: nível técnico foi excelente O evento é uma realização em parceria pelo 3° Regimento de Cavalaria Mecanizado (3° RCMec), 6° Regimento de Polícia Montada (6°RPMon) da Brigada Militar e pelo Círculo Militar de Bagé (CMB). A prefeitura e a Câmara de Vereadores de Bagé apoiaram a competição. Conforme o comandante do 3°RCMec, tenente-coronel Cláudio Louzada, superar o sucesso da edição do ano passado foi uma grande responsabilidade enfrentada pela equipe organizadora, que contou com a participação elogiada do capitão Glauco Vieira. De fato, o evento se consolida ano a ano como prova importante no meio hípico estadual. O comandante fez especial referência ao alto nível técnico dos cavaleiros competidores e, também, ao elevado grau de disputa das provas, com traçados bem elaborados e obstáculos bem dispostos. Tudo isso exigiu atenção e perícia de cavaleiros e cavalos. O festival é aberto a competidores civis e militares e contou com a participação de 160 conjuntos (cavalo/cavaleiro). Fizeram parte das provas representantes das cidades de Porto Alegre, Santa Maria, Passo Fundo, Jaguarão, Santana do Livramento, Pelotas, Quaraí e Rosário do Sul. O Uruguai esteve representado por conjuntos de Melo, Rivera e Rio Branco. O tenente-coronel Louzada acredita que o festival evoluiu em aspectos de infraestrutura de apoio, como hospedagem aos cavaleiros, estabulação para os animais e sistema informatizado de divulgação de resultados. Para o major Emílio Teixeira, comandante do 6°RPMon, a satisfação dos participantes foi o melhor termômetro para registrar, mais uma vez, o sucesso do festival. O major acredita que a comunidade local e o empresariado bajeense começam a perceber e valorizar o alto potencial do encontro. Ele acredita que o torneio pode ser explorado como atração turística e entrar para o calendário dos eventos comerciais ligados aos cavalos. fonte jm

Associação de Amigos da Casa de Cultura Pedro Wayne

No próximo dia 21/07, será lançada a Associação de Amigos da Casa de Cultura Pedro Wayne, iniciativa da filha do escritor, Ester Wayne, e demais familiares e amigos de Pedro e seu filho Ernesto Wayne. O objetivo da Associação é estimular a produção e divulgação das mais variadas formas de expressão artística, além da preservação do acervo literário dos dois escritores bajeenses. Maiores informações sobre os objetivos da Associação podem ser obtidas com seus idealizadores, Ester Wayne e seu esposo, Prof.º Eduardo Nogueira pelo e-mail enogueira30@hotmail.com Por: Profa. Dra. Vera Medeiros Curso de Letras / UNIPAMPA Pró-Reitora de Extensão

sábado, 7 de julho de 2012

Definida a programação para a Semana de Bagé

Depois de um ano comemorando o bicentenário da cidade, a Prefeitura de Bagé já organizou a programação para festejar os 201 anos da Rainha da Fronteira. Os eventos, que contam com a participação de todas as secretarias municipais, serão realizados entre os dias 10 e 17 de julho. O chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Cultura, Renato Azevedo, conta que a programação não está totalmente concluída porque falta apenas um detalhe: confirmar um show para o dia 14 de julho. Segundo ele, o nome do grupo e o local da apresentação ainda não podem ser divulgados porque o contrato não foi fechado. A expectativa é que até terça-feira esses dados sejam divulgados. Entre as atrações confirmadas para os festejos dos 201 anos de Bagé estão confirmadas a realização de blitz, passeios turísticos, mostra de fotografias, exposições e palestras diversas. Entre as atividades mais significativas há a inauguração do busto de Dom Diogo de Souza, na praça Dom Diogo de Souza; o lançamento do Carnaval 2013 da Libes; e o lançamento da IV Edição do Festival Internacional de Cinema. fonte Jm

Aciba discute tombamento do centro da cidade

Na sede da Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba), estiveram reunidas diversas entidades na tarde de ontem para discutirem questões ligadas ao tombamento da área central da cidade. VIVIANE BECKER
QUESTIONAMENTOS: empresários querem respostas do Compreb O encontro aconteceu às 14h e compareceram representantes da OAB local, Núcleo de Engenheiros e Arquitetos de Bagé (NEAB), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e empresários da construção civil. O presidente da Aciba, Valmor Coradini Júnior, afirmou que a reunião serviu para que as entidades convidadas e os associados discutissem e analisassem a notificação pública, emitida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). A notificação divulga a decisão do tombamento pelo instituto da área central da cidade. A medida visa preservar a história local com a conservação do conjunto de prédios considerados de interesse histórico. Coradini Júnior revelou, ao final da reunião, que cada entidade presente levaria a discussão para o âmbito interno, a fim de que seus respectivos associados tomassem conhecimento do tema e participassem do debate. Na próxima semana, na reunião de diretoria da Aciba, o presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de Bagé (Compreb) será convidado a dar os esclarecimentos necessários a respeito do tombamento e de como proceder em relação aos imóveis tombados. Por outro lado, Coradini Júnior disse que a entidade enviará correspondência ao Iphae solicitando que os proprietários dos prédios sob possível tombamento sejam notificados a respeito da decisão.

Aciba discute tombamento do centro da cidade

Na sede da Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba), estiveram reunidas diversas entidades na tarde de ontem para discutirem questões ligadas ao tombamento da área central da cidade. VIVIANE BECKER
QUESTIONAMENTOS: empresários querem respostas do Compreb O encontro aconteceu às 14h e compareceram representantes da OAB local, Núcleo de Engenheiros e Arquitetos de Bagé (NEAB), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e empresários da construção civil. O presidente da Aciba, Valmor Coradini Júnior, afirmou que a reunião serviu para que as entidades convidadas e os associados discutissem e analisassem a notificação pública, emitida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). A notificação divulga a decisão do tombamento pelo instituto da área central da cidade. A medida visa preservar a história local com a conservação do conjunto de prédios considerados de interesse histórico. Coradini Júnior revelou, ao final da reunião, que cada entidade presente levaria a discussão para o âmbito interno, a fim de que seus respectivos associados tomassem conhecimento do tema e participassem do debate. Na próxima semana, na reunião de diretoria da Aciba, o presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de Bagé (Compreb) será convidado a dar os esclarecimentos necessários a respeito do tombamento e de como proceder em relação aos imóveis tombados. Por outro lado, Coradini Júnior disse que a entidade enviará correspondência ao Iphae solicitando que os proprietários dos prédios sob possível tombamento sejam notificados a respeito da decisão.

O tempo passou e o vento levou as telhas de Santa Fé

Menos de dois meses após o término das filmagens do longa-metragem “O Tempo e o Vento” de Jayme Monjardim, a cidade cenográfica de Santa Fé já começa a dar sinais de desgaste. Com as últimas chuvas e os fortes ventos que a acompanharam, muitos dos prédios já apresentam avarias, como a igreja, prédio mais alto do local, que teve as telhas da parte traseira arrancadas. Para evitar cenários como esse presenciado pela reportagem do Jornal MINUANO, foi criado o projeto de “adoção” das 18 construções. Elaborado pela prefeitura, a iniciativa prevê que as empresas engajadas adotem e refaçam os prédios em alvenaria, já que o material utilizado nas atuais construções tem vida útil de, no máximo, dois anos. A intenção é tornar o local um forte ponto turístico da região.
fonte JM

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Casa de Cultura Pedro Wayne terá associação de amigos

Surge na cidade uma iniciativa de criar a Associação de Amigos da Casa de Cultura Pedro Wayne (AACCPW). A ação parte de um grupo de cidadãos do qual a própria filha de Pedro Wayne, Ester Wayne Nogueira, faz parte. A ela se unem diversos bajeenses com inequívoco envolvimento nas atividades culturais da cidade sendo, em muitos casos, os principais protagonistas dessas atividades. A associação nasce, segundo os idealizadores, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento e a pesquisa da arte nas suas maiores diversificações. O grupo pretende, ainda, incentivar e divulgar a produção artística nas várias camadas sociais. A entidade, uma vez criada oficialmente, se propõe a colaborar com instituições afins, produzir espetáculos de caráter profissional e amador, desenvolver na comunidade o interesse pelas atividades culturais, promover palestras, cursos e estudos que contribuam para o desenvolvimento artístico e cultural da comunidade. De acordo com Elvira Nascimento (Mercinha), uma das incentivadoras da criação da associação, é essencial o engajamento da comunidade para que a entidade se torne real e atuante. Ester Wayne Nogueira contou que a família Wayne está sendo chamada de vários locais do país (a origem da família é no Nordeste) para se fazer presente no dia da criação oficial da associação, que será no próximo dia 21, às 14h, na própria Casa de Cultura. O ato oficial de criação será emoldurado pelo encontro da família Wayne.

Coral das 200 Vozes faz o primeiro ensaio

Ao se aproximar a realização do Festival Internacional Música no Pampa (FIMP), o Coral das 200 Vozes começa seus ensaios. A iniciativa é da maestrina Gilca Nocchi Collares, que espera manter a performance do ano passado, quando o grupo garantiu o sucesso da noite de encerramento do festival. Sônia Alcalde, que também participa como cantora, revelou que o Coral das 200 Vozes poderá ser a marca registrada do FIMP. O maestro Jean Reis abraçou a ideia e busca valorizar a participação dos bajeenses no contexto musical do festival. Gilca disse ter a expectativa de repetir o sucesso de 2011. “Estamos felizes e honrados em participar, mais uma vez, fazendo o encerramento do festival”, declarou. O encontro de ontem foi o primeiro ensaio, no qual a maestrina apresentou algumas músicas do repertório para os cantores. fonte jm

Outra obra para a história

Assim como o Crioulo, o PSI é outra marca de Bagé Berço de grandes campeões do turfe nacional, Bagé é reconhecida internacionalmente por seus haras produtores de bons exemplares da raça Puro-sangue Inglês (PSI). O nome mais famoso é do garanhão Pico Central, formado nas dependências do Haras Fronteira, de propriedade da família do saudoso Mário Belmonte Móglia. Mariozinho, como era carinhosamente chamado pelos amigos, foi pioneiro na vanguarda da raça. Ele foi um dos grandes responsáveis por atrair o interesso de criadores fluminenses do PSI para investir em Bagé. Às margens da BR 153 estão algumas das mais belas propriedades da região. A estrada Bagé-Aceguá é ponto turístico para quem vem de longe e para os que são da terra. A história do PSI em Bagé e na região da Campanha trouxe riqueza e glamour. No Aeroporto Internacional Comandante Kraemmer desfilam, frequentemente, jatos particulares que fazem a ponte Rio de Janeiro-Bagé, encurtando, no imaginário, a distância entre a Cidade Maravilhosa e a Rainha da Fronteira. Pois esse legado deixado por Mariozinho e outros tantos ganha mais um incentivo. A Prefeitura de Bagé cedeu à Associação Bajeense de Puro-sangue (ABPS) uma área no Parque do Gaúcho, onde está em construção o Centro de Treinamento de PSI. O empreendimento irá beneficiar 50 criadores da raça. O investimento é comemorado também com um gerador de emprego para o setor. fonte jm