quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Patrimônio Cultural: Lucro ou prejuízo?

------ Patrimônio Cultural: Lucro ou prejuízo? Quarta-feira, 29 de agosto de 2012 Existe uma lição extremamente sutil, e geralmente despercebida pela maioria das pessoas, na onda de crises que vêm assolando o que antes conhecíamos como “Primeiro Mundo”. Todos já sabemos que as outrora pujantes economias européias adentraram uma fase histórica de decadência e desaceleração – mas enquanto vemos as bolsas despencarem de Atenas a Londres, existe uma pergunta que até agora poucos fizeram. A pergunta é: Diante desse horizonte de turbulências financeiras, o que seria dos países europeus se não fosse por seu exuberante (e bem cuidado) patrimônio cultural e histórico? Não é preciso um diploma em economia para se perceber que a preservação do patrimônio e da memória, hoje, é o que salva a Europa de um futuro ainda mais sombrio e caótico. Durante décadas – ao menos, desde a Segunda Guerra Mundial – países como França e Itália investiram de forma profunda e ampla na manutenção de sua cultura edificada. Agora, passados os loucos anos do crescimento econômico supostamente ilimitado, esses países contam com uma sobranceira tábua de salvação: o turismo cultural. Por mais endividadas que andem as empresas francesas e italianas, pessoas do mundo inteiro continuarão viajando a Roma e a Paris, para ver de perto algumas das ruas e das construções mais belas e charmosas do mundo. Poderíamos complementar esse raciocínio construindo uma distopia: imaginemos agora que franceses e italianos houvessem destruído o Coliseu, a Catedral de Notre Dame e as escadarias de Montmartre, para erguer estacionamentos, prédios comerciais e condomínios de trinta andares. Destruições desse tipo nos pareceriam evidentemente bárbaras; o curioso é que fatos assim vêm acontecendo no Brasil há décadas, tanto em capitais como em cidades de menor porte. Que são históricas, mas estão fora de roteiros turísticos. Mas não falemos apenas em monumentos individuais; vamos conferir uma dose maior de sutileza a essa raciocínio. Imaginemos que os franceses tivessem preservado apenas Notre Dame, Montmartre e outras construções isoladas, entregando o resto de sua capital – os intrincados bulevares, as infinitas gradações de estilos sucessivos – à especulação imobiliária e à ação predatória do que, desinformadamente, alguns chamam de “progresso”. O resultado teria sido, sem tirar nem por, a destruição de Paris. Lamentavelmente, no Brasil impera essa ideologia retrógrada que, em termos de patrimônio, visa preservar apenas os “exemplares excepcionais”, este ou aquele monumento de importância “extraordinária”. Foi essa ideologia que devastou a quase totalidade das metrópoles brasileiras – e que agora, de forma insidiosa, vem se instilando nas cidades do interior. A verdadeira preservação – aquela que proporciona uma real indústria turística, e não apenas o benefício sazonal de alguns visitantes que vêm ver este ou aquele prédio público – é a que contempla paisagens urbanas, e não somente pedaços isolados. E o verdadeiro progresso é aquele que encontra o espaço correto para a modernidade, respeitando as áreas já consolidadas. Mais uma vez, o exemplo são as cidades européias. Nelas, a expansão imobiliária não deixou de ocorrer, mas ocorreu em zonas ainda não urbanizadas, preservando o feitio do que já existia. E nem precisamos cruzar o Atlântico para evidenciar o benefício econômico da preservação cultural. Aqui, bem perto de nós, há duas cidades que renasceram das trevas financeiras graças a corajosas cruzadas pela salvaguarda da memória histórica. Jaguarão, pequeno município perdido no pampa, tornou-se referência em todo o Mercosul – e converte-se gradualmente num pólo cultural efervescente, cuja indústria hoteleira e turística não para de crescer. Tudo isso por conta dos tombamentos realizados na cidade pelo Iphan. Já Pelotas, que até alguns anos atrás tinha ratos correndo em suas praças, reverdeceu em dignidade e autoconfiança, por conta da campanha de restaurações de seu extraordinário patrimônio arquitetônico. Quem hoje anda por Pelotas tem a impressão de estar em uma cidade que cresce no real sentido da palavra – ou seja, amadurece, aprimora-se e respeita a si mesma. Paralelamente, não se pode deixar de falar sobre a falta de incentivos governamentais aos proprietários de bens de valor cultural ou histórico. Ninguém nega que a política de preservação do patrimônio, no Brasil, é pífia. Mas a solução para esse problema não é uma cruzada geral pela demolição, e sim a mobilização dos proprietários em busca de benefícios garantidos pela constituição – como a isenção de IPTU e a criação de fundos de verbas públicas para a manutenção do patrimônio. Os exemplos de Jaguarão e de Pelotas são preciosos também nesse sentido. As duas cidades desenvolveram políticas de preservação que beneficiam os proprietários, em vez de puni-los. O resultado disso é que hoje, em ambos os municípios, há filas de pessoas querendo tombar suas casas. O autor desta crônica testemunhou, em Pelotas, dezoito solicitações de tombamento, encaminhadas a pedido dos proprietários, ao representante do Instituto do Patrimônio Histórico do Estado. A lição, enfim, é esta: a beleza não é um capricho, e a cultura não é uma frivolidade etérea. Um povo que leiloa sua identidade está condenando as futuras gerações não somente à pobreza espiritual, mas também à mais material das indigências. Sem políticas que preservem e valorizem os traços estéticos e arquitetônicos de uma região, fica-se à mercê dos humores imprevisíveis dos mercados e da oscilação bipolar dos capitais globalizados. Cultivando e respeitando o passado histórico e a herança estética, as comunidades plantam o alicerce de um futuro menos abismal, menos histérico, e mais humano. Por José Francisco Hillal Botelho - jornalista e escritor (Delegado Defender – Defesa Civil do Patrimônio Histórico)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Paula Fernandes confirmada na 100ª Expofeira de Bagé

A música sertaneja está confirmada na 100ª Expofeira de Bagé. O show de abertura será no dia 5 de outubro, às 22h, com a dupla de sertanejos universitários Jorge e Mateus. Já o show de encerramento será dia 14 de outubro, às 20h, com a musa do sertanejo romântico, Paula Fernandes. O presidente da entidade, Paulo Ricardo Dias, informou que os artistas foram escolhidos pelo fato de serem os mais expressivos no cenário musical neste momento, mostrando a importância da comemoração que tem relevância nacional. “Esta é a primeira feira agropecuária do Brasil a completar 100 edições”, enfatizou. Os dois espetáculos prometem levar mais de 20 mil pessoas à Associação e Sindicato Rural. A venda dos ingressos está marcada para acontecer no dia 3 de setembro. O mesmo passaporte dá direito à entrada nos dois shows. No primeiro lote o passaporte de pista custará R$ 30 e o passaporte vip será comercializado por R$ 60. Por se tratar de uma venda promocional, serão comercializados apenas cinco passaportes por pessoa. A equipe da GDO Produções, responsável por promover as atrações musicais inéditas na cidade, garante que o público irá conferir uma estrutura de som e luz de excelente qualidade. O Jornal MINUANO é parceiro dos shows da 100ª Expofeira de Bagé e, em breve, divulgará as promoções para o evento. Cantora A cantora e compositora mineira Paula Fernandes ficou conhecida nacionalmente após o lançamento da música Jeito de Mato, que fez parte da trilha sonora da novela Paraíso, exibida na Rede Globo em 2009. Em seguida ela emplacou com as canções Eu sem você, Pra Você, Sensações, Sem Você, Pássaro de Fogo e Long Live entre muitas outras. Jorge e Mateus Os goianos Jorge e Mateus formaram dupla em 2005. Eles são os responsáveis por algumas das músicas mais animadas do sertanejo universitário como Pode Chorar, De Tanto te Querer, Voa Beija Flor, Querendo te Amar, Amo Noite e Dia, Vou Fazer Pirraça e Mistérios. fonte JM

Lançada a campanha Luzes no Pampa Natal 2012

por: Dora Beledo [23H:36MIN] 24/08/2012 - NATAL Mais de 30 cotas já foram comercializadas e a meta é chegar a 200. O Natal deste ano deve iluminar o centro da cidade. Foi lançada, ontem, a campanha Luzes no Pampa Natal 2012, que prevê a instalação de iluminação natalina na avenida Sete de Setembro, além de várias outras atividades alusivas ao Natal. A iniciativa da campanha é da Aciba, AJE, Apatur, CDL, Cobame, Sindilojas e PGQP, com o apoio da prefeitura e da Câmara de Vereadores de Bagé. O projeto, comentou o presidente da Aciba, Walmor Coradini Júnior, tem o objetivo de promover, incentivar e divulgar o espírito de Natal envolvendo e motivando a comunidade, bem como alavancar as vendas natalinas no comércio local. O produtor cultural Ruben de Oliveira, que já organizou o Natal Luz de Gramado, revelou que o trabalho a ser desenvolvido em Bagé é inspirado no clima da festa realizada na Serra Gaúcha, mas respeitando as peculiaridades da região da Campanha. O projeto irá valorizar os pontos centrais da cidade, tornar o passeio público um atrativo para a comunidade local e os visitantes, assim como alavancar o turismo e fomentar o comércio local. “Criando hábitos na comunidade de valorização e apreciação da arte e da cultura”, encerrou. Programação Além da iluminação da avenida Sete de Setembro, entre a Praça Esporte e a Praça da Catedral, o Luzes no Pampa Natal 2012 também prevê um evento para a chegada do Papai Noel, a realização de serenatas e autos de Natal, a apresentação de orquestras, a iluminação de prédios históricos, a montagem de um presépio e uma árvore de Natal nas principais praças da cidade, a abertura da Casa do Papai Noel no Coreto e também passeios de Maria Fumaça pelos principais pontos turísticos de Bagé. A expectativa é de que, até novembro, a decoração comece a ser instalada e todas as atrações sejam lançadas. Empresas Para que o projeto Luzes do Pampa Natal 2012 se realize a estimativa é que seja necessário um investimento de R$ 300 mil. Esse valor, disse a coordenadora da comissão organizadora da campanha, Clori Peruzzo, será arrecadado da seguinte forma: R$ 100 mil repassados pela prefeitura, R$ 100 mil por patrocinadores e os outros R$ 100 mil obtidos através da compra de cotas por parte do comércio. Cada empresa ou profissional autônomo pode adquirir, no mínimo, uma cota de R$ 500 que dá o direito a usar uma árvore-símbolo do projeto em sua vitrine ou ambiente de trabalho. Esse valor pode ser parcelado em até cinco vezes. Até o momento já foram comercializadas mais de 30 cotas, e o objetivo é alcançar a meta de 200 vendidas. Comissões formadas por integrantes das entidades apoiadoras do evento estão visitando as empresas da cidade. “Estamos abertos a novas ideias e novas formas de captação de dinheiro. O importante é que não se deixe apagar o brilho e a magia do Natal”, encerrou. fonte JM

O cerco de Santa Fé

por: Melissa Louçan [23H:14MIN] 24/08/2012 - TURISMO Após ser palco de romances, batalhas e fugas, agora a cidade de Santa Fé tornou-se um local seguro.
FRANCISCO DE ASSIS Após ser palco de romances, batalhas e fugas, agora a cidade de Santa Fé tornou-se um local seguro. A cidade cenográfica, construída no coração do Parque do Gaúcho, recebeu investimentos do governo municipal com o cercamento de toda a área. A medida é uma forma de evitar depredação no local. De acordo com a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Magda Flores, a iniciativa é parte do projeto de conservação do local, que inclui, além do cercamento e segurança, manutenção constante nos prédios. No local também já é possível adquirir peças de artesanato do pampa durante os finais de semana, além do almoço, que é servido todos os domingos, no galpão do parque. “Nós queremos oferecer condições de conforto para os visitantes, especialmente os que vêm de fora para conhecer a cidade”, afirma. Atualmente, Santa Fé é o ponto turístico mais visitado da cidade, conforme afirma a secretária, com fluxo de mais de mil pessoas por semana. Por isso se faz necessária a manutenção constante, a fim de receber e atrair novos visitantes. A curiosidade sobre a edificação da cidade mais famosa da literatura brasileira é tamanha que Bagé já começa a registrar fluxo de visitações de outras cidades. “Amanhã (hoje) uma escola de Sant’Ana do Livramento vai realizar uma visita guiada ao local com técnicos da secretaria. Também já temos visitas marcadas para setembro de grupos de Rio Pardo, Passo Fundo, Osório e Santa Maria. Se agora o movimento já está assim, imagina quando tiver o centro histórico no local?”, comemora. O centro histórico citado pela secretária refere-se ao projeto de criação de transformar o local em Centro Turístico Internacional de Santa Fé. No momento, o pré-projeto está em fase de liberação. A captação de recursos para execução será realizada após a apresentação do projeto final, que prevê a ocupação dos prédios com comércio e restaurantes, além do próprio centro histórico. A cidade cenográfica fica aberta para visitação nos finais de semana, das 9h às 11h e das 14h às 16h. Para roteiro durante a semana, as visitas devem ser previamente agendadas na secretaria. fonte JM

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Escadaria de museu em Bagé recebe obras feitas em barro.

Bagé/RS – Cerâmicas iluminadas
Escadaria de museu em Bagé recebe obras feitas em barro. À noite, as esculturas dispostas ao longo de 60 degraus ganham um brilho extra. Subir os 60 degraus que separam o pórtico de entrada do Museu Dom Diogo de Souza até sua porta principal será uma experiência diferenciada até o final do verão, em Bagé. Principalmente à noite. Depois de um intercâmbio com o grupo Bando de Barro, reconhecido nacionalmente, ceramistas de Bagé se juntaram com integrantes do grupo de diferentes lugares do Estado e adornaram cada ânfora da escadaria do museu com uma obra em cerâmica iluminada individualmente. Ao todo, estão na exposição 26 obras. Rica em matéria-prima, a região de Bagé extrai por dia no mínimo duas toneladas de argila. As mais encontradas no solo da Campanha são as de cores avermelhadas. Com uma produção contínua de obras em cerâmica, dois grupos de ceramistas da cidade passaram por um intercâmbio de técnicas com artistas do Bando de Barro. Um misto de tons, com argila de Bagé, de outros lugares do Estado e de São Paulo pode ser observado a cada degrau da escadaria: terrosos, ocres e nuanças pastel enchem os olhos e ganham destaque com os feixes de luz que saem de dentro de cada peça quando a noite cai e as luzes são acesas. Um misto de tons de argila serviu de matéria-prima para as 26 obras.
Articuladora do Bando de Barro em Bagé, Carmen Barros explica que para a exposição no museu não foi definido tema. Além dos 13 artistas bageenses, foram convidados mais 13 ceramistas. O curador da exposição, Rodrigo Nuñez, escolheu o museu como cenário em busca de uma harmonia entre o prédio português repleto de adornos e a rusticidade do barro. – O conjunto das obras iluminadas à noite com o prédio é encantador. Subir as escadas até o museu é um momento de contemplar o conjunto de obras misturado à belíssima arquitetura do local. E cada obra tem sua característica própria – explica Carmen Barros. O que é o Bando de Barro - Coletivo de artistas reconhecido nacionalmente pelo seu pioneirismo na produção de uma manifestação ancestral: o fazer cerâmico. - Idealizado a partir das convicções de ceramistas de todo o Brasil, o grupo se caracteriza por desenvolver mecanismos próprios de funcionamento (é independente, sem ligação institucional ou política), focado no processo de produção e inclusão artística. Realiza projetos de exposições, oficinas, palestras e demais atividades que venham somar e contribuir para a democratização do acesso à arte e à divulgação da cerâmica. Hoje, o grupo é formado por cerca de cem ceramistas.

Hydraulica Municipal

Bagé/RS – Hydraulica Municipal
Antiga hidráulica municipal de Bagé. Correio do Povo do dia 9 de janeiro de 1912, terça-feira, noticiava: Bagé, 8 – Hontem, com a presença do coronel José Octavio Gonçalves, intendente municipal, e de autoridades civis e militares, foi lançada a pedra fundamental do reservatorio da Hydraulica Municipal. Ao acto affluiram muitas familias, povo e bandas de musica. O engenheiro contractante da construcção, dr A. Saldanha, pronunciou um discurso, felicitando o intendente do municipio pelo importante melhoramento. O coronel José Octavio respondeu, congratulando-se com o povo de Bagé, pela construcção da Hydraulica Municipal de Bagé.

Cemitério das Tunas - Tombado como patrimônio histórico da cidade

Bagé/RS – Cemitério das Tunas guarda parte da memória do município
Tombado como patrimônio histórico da cidade, local apresenta avarias provocadas pela ação do tempo. Esquecidos em localidades distantes do interior do município, os cemitérios de campanha, à primeira vista, parecem desertos. Mas, ao adentrar na placidez desses locais é possível perceber que ali não repousam somente mortos do passado, mas também partes esquecidas da história do município. A preservação de parte de uma dessas histórias foi garantida através da Lei Municipal nº 5 126, de 3 de abril de 2012, que declarou patrimônio histórico do município o cemitério das Tunas, que, ao lado dos cemitérios dos Anjos e da Guarda, está entre os mais antigos do município. Mesmo guardando tanta história, o local apresenta túmulos muito deteriorados, que exigem manutenção constante. Localizado em Tunas, próximo ao Corredor dos Azambujas, o local guarda os restos mortais de gerações dos moradores, cujas datas remontam a tempos em que Bagé ainda engatinhava para tornar-se uma cidade do porte que apresenta hoje. No local é possível encontrar jazigos de 1875. Alguns túmulos estão tão danificados que se tornaram escombros. Nas lápides, desgastadas com o tempo, muitas vezes não se consegue identificar o nome e a data do sepulcro, tão antigos que são. Entre todos esses, um imponente túmulo branco se projeta em meio aos outros. É o jazigo da família do coronel Antônio Xavier de Azambuja, primeiro intendente municipal, que governou a cidade entre 1893 e 1897, com um breve período de interrupção durante a Revolução Federalista de 1893. À época da morte do Coronel, em 1913, as terras pertenciam à sua família, sendo o cemitério situado dentro da propriedade. Com o passar dos anos, novos jazigos foram se somando e poucos ainda restaram incólumes.
JAZIGOS: alguns túmulos estão em ruínas. Atual proprietário da terra em que o cemitério está localizado, Artur Renato de Campos Rodrigues comemora o tombamento do local como patrimônio histórico. Ele conta que o processo foi iniciado por ele e Armando Azambuja, um dos bisnetos do antigo intendente, que buscaram junto aos órgãos públicos uma forma de preservar o local e logo o pedido foi atendido. “Eu até tento manter o local bem conservado, mas é muito difícil. Então buscamos o poder público, que nos deu total suporte e agora está auxiliando na preservação das memórias de Bagé”, comemorou. Rodrigues conta, ainda, que o local recebe muitos visitantes em datas marcantes, como o Dia de Finados, embora o movimento tenha diminuído com o passar dos anos. “As pessoas estão perdendo o costume de visitar os cemitérios da campanha. Mas nós esperamos que, agora que ficou conhecido como um local histórico, procurem mais para conhecer um pouco sobre o passado da nossa cidade”, falou.Por Francisco Assis fonte http://www.defender.org.br/bagers-cemiterio-das-tunas-guarda-parte-da-memoria-do-municipio/