Bem Vindos a Bagé !!! Porta de entrada para o pampa gaúcho,seus campos preservam o bioma natural da região e seu povo não se cansa de mencionar a sua rica arquitetura urbana e rural.Como o gaúcho de fronteira jamais viveu sem um cavalo,só poderia ser por aqui que se encontra o que há de melhor na produção eqüina nacional,principalmente dos puros-sangues ingleses e dos crioulos.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Um aniversário que ultrapassa dois séculos
Hoje é a data historicamente aceita como o aniversário da cidade. Bagé ultrapassa os dois séculos de fundação com um passado a honrar e um futuro a construir.
Durante um ano de comemorações ao bicentenário a comunidade pode sentir a importância de sua terra em diversas áreas. Num inverno rigoroso, de temperaturas extremas, a estiagem faz com que os bajeenses tenham que se adaptar às dificuldades. O escritor Euclides da Cunha celebrizou a frase: “O sertanejo é, acima de tudo, um forte”, ao se referir aos nordestinos quando fez a cobertura jornalística da revolta de Canudos. Os cidadãos de Bagé, além de fortes são persistentes. O abastecimento de água na cidade já era precário no século 19 e, de lá para cá, Bagé cresceu e prosperou. Nesse cenário, dois séculos de existência foram celebrados à altura. Comunidade e poder público se envolveram nos festejos que marcaram a data. O passado tradicional de Bagé faz com que figuras marcantes sejam lembradas e perpetuadas. A cidade é um celeiro de craques. No futebol são inúmeras as personalidades que se destacaram. Raul Calvet, Tupanzinho, Saulzinho, Vicente, Branco e tantos outros. Os haras localizados na Rainha da Fronteira fazem com que Bagé seja conhecida no meio turfístico como a “Kentucky brasileira”, berço de cavalos PSI ganhadores no mundo inteiro. O mundo das artes teve a oportunidade de acolher muitos talentos bajeenses como o Grupo da Gravura de Bagé, imortalizado em todo o país. Aqui nasceu a raça Ibagé, nos anos 40, nos campos da Fazenda Cinco Cruzes, hoje Embrapa. O primeiro touro registrado da raça Hereford (Danúbio) foi de um criatório bajeense, Cabanha Nossa Senhora da Conceição. Aqui nasceu a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, a Associação Brasileira de Hereford e Braford está presente na cidade bem como a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos. Foi em Bagé que o geneticista Iwar Beckman nos deixou seu legado na cultura do trigo. Palco de inúmeras batalhas da história riograndense, Bagé olha para o futuro com dois séculos de batalhas vencidas. Seu compromisso é com o futuro e cada cidadão tem sua parcela de responsabilidade.
por Cláudio Falcão
fonte JM
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