terça-feira, 14 de junho de 2011

Prédio histórico é demolido no Jardim do Castelo







A estrutura que dá nome ao bairro Jardim do Castelo foi parcialmente demolida durante a tarde de ontem.
A torre do popular castelinho teve a estrutura de ameias destruída por três operários. O fato é que o prédio já fora tombado como patrimônio histórico e cultural da cidade através da Lei Municipal 4836. O Ministério Público Estadual por meio da promotora Luciana Casarotto ajuizou ação para interromper a obra e responsabilizar os culpados.
Assim que avistaram a ação dos operários, os moradores do Jardim do Castelo entraram em contato com o Jornal MINUANO. A moradora Heloísa Brito observava a situação em frente à sua casa. “Moro há 15 anos aqui, já me acostumei com a paisagem e quando vi isso me deu uma dor. É uma tristeza muito grande ver o patrimônio ser destruído”, explica.
Outro morador, Rafael Medeiros lembra que o monumento é uma das principais referências do bairro. “Essa estrutura dá nome ao bairro, eu lembro que havia outra torre, e que após a demolição foi tombado como patrimônio histórico”, afirma. A vereadora Jussara Carpes (PT) confirma a versão do morador. Conforme a parlamentar, cabe ao poder executivo tomar providências.
Jussara entende que o monumento compõe um importante conjunto arquitetônico da cidade. “Este prédio é tombado por lei municipal, e vamos mobilizar o Ministério Público para interromper a destruição. A torre é uma estrutura única que nomeia o bairro”, afirma.
No fim da tarde, a promotora Luciana Casarotto emitiu uma ação civil pública para paralisar a intervenção e responsabilizar os autores. “A ação é contra o proprietário e contra o executivo, pela omissão em conservar o patrimônio público”, afirma. Caso o juiz defira, o proprietário deverá reconstruir a estrutura demolida.
A torre atingida pela ação dos operários é remanescente das edificações da antiga chácara de Cornélio Martins. A estrutura é de uma antiga caixa d’água e foi construída entre 1910 e 1915, provavelmente pelo mesmo construtor do castelinho situado no terreno em frente.


FONTE JM
15/07/2011

Ventos trazem cinzas vulcânicas para Bagé




Mesmo com a presença de cinzas no céu, o aeroporto local operou normalmente. Segundo a MetSul Meteorologia, em uma imagem feita por satélite, às 15h, já era possível ver que a nuvem de cinzas estava na região da Fronteira. Conforme o diretor de comunicação da agência, Alexandre Aguiar, outras cidades da Metade Sul também registraram a passagem da nuvem, como Caçapava, Livramento, Quaraí e Pelotas. Ainda de acordo com a MetSul, a diferença entre a nuvem vista ontem e a anterior é a densidade menor observada na de segunda-feira. A previsão é de que hoje ainda haja a presença de cinzas no Estado, porém, mais concentradas na metade leste. O risco será menor a partir de quarta-feira.
Conforme o superintendente do aeroporto de Bagé, Francisco Camejo, o local não precisou fechar como na última ocasião. Desde que a névoa chegou, a cidade foi monitorada pela equipe de navegação aérea que julgou que não havia nenhum risco para os pousos e decolagens. Segundo esclarece o coordenador de navegação aérea, Namor Silva, qualquer diferença no tempo sempre é passada ao Centro Meteorológico Aeronáutico (CMA), que analisa, através de equipamentos, as condições para a operação do espaço. Silva diz que contam também com informes de aeronaves que passam pelo local. No caso de ontem, mesmo com a presença da névoa, havia condições de operação, tanto que receberam um pouso à tarde.


14/06/2011
FONTE JM