sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Bistrô Restaurante Iara Coronel














































BELÍSSIMO LOCAL!!!! O Bistrô JC, charmoso e peculiar, mostra a história de vida de Iara Coronel (proprietária do Bistrô), inclusive com moveis e louça de sua família. O restaurante Bistrô funciona na casa da senhora Iara Coronel. Ela mora no local (de fato, seu quarto inclusive pode ser visitado pelos clientes do restaurante). Cada mesa, cada talher, cada cadeira é cuidadosamente escolhida. Cada louça é diferente da outra. Iara Coronel cuida de seu restaurante como uma casa-de-bonecas. O lugar parece um sonho. Cada detalhe é surpreendente. Cada cantinho há uma coisa linda para se ver. O Bistrô de Iara Coronel aposta no aconchego da lareira para atrair mais clientes em noites de frio. Além de um cardápio selecionado, a casa investe em música e aquecimento, para proporcionar momentos agradáveis e requintados a seus convidados. CONTATOS : http://www.facebook.com/bistrorestaurante.iaracoronel?sk=info

Hora certa: tradicionais relógios devem ganhar restauro


por: Munique Monteiro

[23H:01MIN] 05/08/2011 - CIDADE

A maioria das tantas horas que passaram nestes 200 anos de Bagé não foram marcadas por sete tradicionais relógios:

ARQUIVO JM

o da Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, da Catedral de São Sebastião, da Capela da Santa Casa de Caridade, da CEEE, da Capela de Santo Antônio em Santa Thereza, do Edifício Avenida e da Praça das Bandeiras. O fato é que, mesmo diante de tão importante comemoração, apenas um exemplar está funcionando: o de Santa Thereza. Porém, dois locais possuem projeto para, brevemente, passarem a marcar a hora certa. O Jornal MINUANO, em pelo menos três matérias, abordou o tema, mostrando que, na cidade, em alguns locais, o tempo não passa. Na última publicação, em julho de 2010, já havia esperança de que os equipamentos do Edifício Avenida e da Praça das Bandeiras voltassem a funcionar.
De acordo com o secretário de Atividades Urbanas, Eduardo Mendes, o conserto do relógio da Praça das Bandeiras, local que abrigou o antigo mercado público, está dentro dos objetivos da pasta. Mendes afirma que o estudo que avalia orçamentos e técnicos para o serviço está sendo realizado, e a perspectiva é que, “em breve”, seja arrumado: "temos a ideia de fazer voltar a funcionar", garante sem apresentar uma data definitiva. Já a síndica do Edifício Avenida, Rita Cougo, diz que segue com o mesmo intuito de restaurar a peça. O reparo custava R$ 5 mil em 2007, quando iniciou a busca por patrocinadores, para os quais é oferecido espaço para publicidade no local. "A ideia é restaurar exatamente como ele era, todos os moradores possuem um carinho especial pelo relógio, vamos continuar atrás de empresas que queiram ser parceiras nesse projeto", revela.

Manutenção e dedicação
O único local restaurado e na hora certa é o da Capela de Santo Antônio, do Centro Cultural de Santa Thereza, que requer uma manutenção semanal e muita dedicação. O relógio, que a toda hora exata bate fortemente, e, de meia em meia hora assinala uma batida fraca, é um modelo alemão de 1908 e foi restaurado em 2008. Das mudanças, apenas o sistema de cordas, que ficou elétrico; o restante segue sendo original. Segundo a coordenadora do centro, Eliane Pacheco, o cuidado é intenso, tendo um funcionário se especializado no funcionamento para dar manutenção. "O barulho é lindo, as pessoas gostam de chegar aqui e ver que a hora está certa", comenta. Eliane afirma que o retorno positivo da população traz, não só satisfação, mas também prazer. Mesmo que esteja funcionando, a falta do badalo, que foi roubado na década de 90, é sentida, e por isso não sai do projeto da instituição recuperar a peça, que custa mais de R$10 mil. "Quando se quer, se faz", conclui.

A história dos restos mortais de Gaspar Silveira Martins

por: Munique Monteiro

[22H:25MIN] 04/08/2011 - RESGATE

Amanhã, é o aniversário do grande chefe da Revolução Federalista de 1893, Gaspar Silveira Martins, que morreu em 23 de julho de 1901, em Montevidéu.

FRANCISCO RODRIGUES


Seus restos mortais se encontram num mausoléu da família, localizado na Catedral de São Sebastião. O que muitos não sabem é que a história do translado dos restos mortais para Bagé, envolve uma série de curiosidades.
Segundo conta o historiador Cláudio de Leão Lemieszek, Silveira Martins morreu de complicações cardíacas em um hotel na capital uruguaia, quem cuidou dos preparativos do enterro foi o primo Luís Soares Martins, e ocorreu em Montevidéu. Em 1920, por pedido dos Federalistas que desejavam que os restos mortais viessem para o Rio Grande do Sul, houve o translado. Em navio, desembarcou no cais do Porto em Rio Grande, e o general Estácio Azambuja recepcionava com um programa festivo, o cortejo, que contava com a presença do filho José Júlio Silveira Martins e de familiares.
Os restos foram expostos em Pelotas, depois passaram por Porto Alegre, São Gabriel, Cacequi, até chegar a Bagé, tudo de trem. "Olha o cortejo que foi, demonstra a importância que tinha, era o verdadeiro Rede Vivo", destaca. Em Bagé foi recebido também com uma grande festa. No momento de cobrir o caixão, Lemieszek conta que aconteceu uma questão interessante. A bandeira do Brasil que foi colocada não tinha a frase "Ordem e Progresso", tudo porque era uma frase, um termo Positivista, e como Silveira Martins era Federalista, e assim, adversário dos Positivistas, este cuidado foi tomado.
O local escolhido para o repouso eterno foi a Catedral de São Sebastião, já que ali estava o mausoléu da família. O historiador lembra que quem ajudou com maior montante de dinheiro na construção da Catedral foi Carlos Silveira Martins, pai de Gaspar, e por isso teve um espaço concedido para ter o mausoléu da família. Além de Gaspar Silveira Martins, os pais e os de outros familiares estão ali depositados também. Em 2007, a cidade de Silveira Martins tentou levar os restos mortais para festividades, porém, não obteve sucesso. Somente membros da família têm acesso ao local, que é fechado à chave.
Em homenagem ao patrono, a Escola Silveira Martins realiza amanhã, às 10h, na Catedral, uma celebração ecumênica que não só comemora o aniversário de Gaspar, como também festeja o aniversário da instituição, que completa 102 anos.