sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fase de preparação de “O tempo e o vento” mobiliza equipe

or: Maritza Costa Coitinho [23H:37MIN] 07/01/2012 - PRODUÇÃO
Mais de 70 integrantes já estão envolvidos em busca de parcerias locais FRANCISCO DE ASSIS CIDADE CENOGRÁFICA: começa a ser erguida Com previsão de que as filmagens comecem em março, os preparativos do filme “O tempo e o vento”, que terá boa parte rodado em Bagé, estão a todo o vapor. Uma equipe de preparação já conta com cerca de 70 pessoas, 50 de Bagé e outras 20 de Porto Alegre e Rio de Janeiro. O diretor de produção, Fernando Tietzmann, conversou, ontem, com a reportagem do Jornal MINUANO. Ele explica que a preparação antecede à pré-produção (prevista para começar em fevereiro) que, por sua vez, são as atividades que acontecem antes das filmagens propriamente ditas. Na preparação se concentram itens importantes como a criação e montagem do cenário, a busca de parceiros e a seleção de atores. Na pré-produção as equipes já vão trabalhar a arte e a escolha dos figurinos, por exemplo. Tietzmannn conta que a equipe do longa já está visitando as empresas da cidade buscando apoio para o filme. “Além disso, temos uma base montada na Secretaria de Cultura e quem deseja apoiar pode fazer contato lá”, explica, chamando parceiros para o projeto. Com relação aos atores, seleções já foram realizadas no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Bagé, onde o cineasta local Zeca Brito coordena a busca. Pela página do Facebook da produção (www.facebook.com/otempoeoventoofilme.com) podem ser conferidos os chamados para envio de currículos e seleções para diversos personagens. A cidade cenográfica também já está bem adiantada e já podem ser visualizadas, no Parque do Gaúcho, as primeiras estruturas da Vila de Santa Fé, onde se passa boa parte da história. “Estamos dentro do cronograma de montagem dos cenários”, garante o produtor. MINUANO vai acompanhar “quadro a quadro” ************************************* Toda semana, o caderno Gente e Cultura do Jornal MINUANO, encartado às sextas-feiras, trará um espaço fixo dedicado ao filme, mostrando os detalhes da produção. Bagé recebeu a confirmação de que receberia as filmagens do longa, dirigido pelo renomado diretor global Jayme Monjardim, em julho de 2011. Deste então, muita expectativa ronda a cidade e se comemora o fato de Bagé receber, no ano de seu bicentenário, uma produção desse porte, que deve alavancar o nome do município no mundo cinematográfico. Atores de peso, como Fernanda Montenegro e Thiago Lacerda, já estão confirmados no elenco do filme, que narra uma das obras mais reconhecidas de Érico Veríssimo. FONTE JM

E-mail enviado pelo amigo LUIZ JUNIOR

Cidade dos sonhos

por: Glauber Pereira [23H:28MIN] 06/01/2012 - PONTO DE VISTA uma obra que deve contar com atrizes do calibre de Fernanda Montenegro tem muito a contribuir para um despertar na área de exploração do turismo cultural Num dos municípios que mais peso traz à carga de gauchismo do Rio Grande do Sul, uma antiga cidade é construída. Já nasce velha, imponente e, espera-se, eterna. Se a literatura já fez de Santa Fé um cenário permanente da cultura regionalista e universal pela pena de Erico Veríssimo, a lente de Monjardim deve transformá-la em uma herança lúdica, onírica, mas inesquecível na Rainha da Fronteira. Mas em se tratando de Região da Campanha, a realidade precisa falar mais alto. Enquanto o filme “O tempo e o vento” se prepara para ganhar as bilheterias, a passagem do cinema pelas cidades-locações tem resultado excelente exposição, muitas vezes verdadeiras alternativas na ausência de processos de produção sólidos e estáveis, coisa da qual Bagé nem tem tanto a se orgulhar. Uma das ausências mais sentidas é a infraestrutura de turismo e um segmento forte na área de indústria. Contudo, a perspectiva de uma obra que deve contar com atrizes do calibre de Fernanda Montenegro tem muito a contribuir para um despertar na área de exploração do turismo cultural. A informação de que a cidade cenográfica pode se transformar em um parque temático instalado dentro de outro parque – o do Gaúcho – pode realmente atrair investimentos e visitações. Mas é preciso que toda essa construção tenha o empenho da comunidade. Bagé vivencia um momento histórico de proporções ainda não mensuradas, coisa de cinema, cujas consequências só se poderá perceber quando os sintomas já estiverem em pleno andamento. Aí, investir será coisa do passado. Por isso, ao contrário do que já aconteceu com a iniciativa de uma empresa de transporte aéreo que insistiu em instalar uma linha regular na cidade e não conseguiu, é preciso que os bajeenses que podem investir apliquem o necessário para que esse produto se realize. A plenitude do cinema e a abrangência de sua mensagem podem trazer grandes resultados econômicos desde que a comunidade esteja disposta a contribuir. fonte jm

Prédio histórico do bairro Industrial corre risco de ser vendido

por: Paula Ribeiro [23H:34MIN] 06/01/2012 - PATRIMÔNIO Moradores da Cooperativa Habitacional Ângelo Minotto, do bairro Industrial, solicitam o apoio da prefeitura. Antoniel Martins / Especial JM IGREJA: integrada ao patrimônio histórico e artístico estadual Em uma reunião ocorrida durante a semana, foi discutida a principal preocupação da comunidade, que a atual situação da Igreja Cristo Redentor, que se encontra em condições precárias. O prédio do santuário e da escola foi colocado à venda pe
los proprietários, e os moradores pediram auxílio à prefeitura para que a igreja siga pertencendo à comunidade. “Estamos preocupados com a situação da igreja. É uma parte histórica e que acompanha a comunidade há muito. Não é justo colocar o prédio à venda” comenta a moradora Leila Mara Amico Martins. A igreja e o Colégio Martinho Saraiva, que faziam parte do patrimônio da antiga Cicade, hoje propriedade da massa falida, foi posto à venda.Segundo a responsável pela manutenção e limpeza do santuário,Carolina Braga, a comunidade está lutando, junto com o poder público, para que o prédio seja restaurado e preservado, evitando que seja vendido. “Não podemos deixar com que a igreja seja comprada para ser demolida por algum proprietário particular. Ela é parte da cultura da comunidade de Bagé”, ressalta. Carolina explica que as más condições fizeram com que fossem suspensas as missas no santuário há mais de três anos. “O teto está com problema, ela precisa de pintura, mas os santos estão em perfeitas condições. Se o poder público se unir à comunidade e não deixar que seja vendida, podemos renovar o santuário e fazer com que as missas, casamentos e batizados voltem a ser realizados” persevera. Conforme explica o secretário da Cultura, Sapiran Brito, a prefeitura está buscando alternativas. “Estamos estudando um modo de adquirir aquele imóvel, seja para a diocese ou para a prefeitura, a fim de que possa ser doado para a comunidade. A garantia de que o prédio não seja desfigurado ou destruído nos já temos. Ele está arrolado como patrimônio do Estado pelo Iphae. Qualquer dano acionará o Ministério Público” finaliza. FONTE JM