sábado, 21 de janeiro de 2012

Decisões históricas foram tomadas aqui

Decisões históricas foram tomadas aqui No pátio do futuro Estadual, os próceres da Revolução de 1923 posam para uma fotografia histórica.
Estácio Azambuja, com o filho Ary Azambuja à sua direita, e o genro Félix Contreiras Rodrigues, à esquerda, no acampamento em Aceguá
Durante a Revolução de 1923, o prédio histórico que hoje é conhecido como Palacete Pedro Osório, foi palco de muitas reuniões políticas. Nesta antiga foto aparecem vários políticos influentes da época e generais revolucionários que participaram desse importante fato histórico para o Rio Grande do Sul e o Brasil. Na foto, tomada no pátio de entrada do Palacete, aparecem, da esquerda para a direita, Mena Barreto, Estácio Azambuja, Zeca Netto, Honório Lemes, Assis Brasil, Setembrino de Carvalho, Angelo Pinheiro Machado, Leonel Rocha, Felipe Portinho e Chiquenote Pereira. Salienta-se também a participação de Félix Contreiras Rodrigues, pai do professor Contreiras (Eduardo Contreiras Rodrigues), como mostra a outra foto da mesma ocasião, em Aceguá. FONTE BLOG VELHA GUARDA CARLOS KLUWE

Carlos Kluwe

Médico dos pobres, educador da juventude, amigo de todos No busto de Carlos Kluwe, a placa com a frase que sintetiza sua vida. Fotografia feita no pátio do Estadual pela colega Liliana Telles
Quando se entra no memorial recém inaugurado pelo Esporte Clube Internacional caminha-se um espaço de memória e virtualidade, lembranças e glórias de passado e conquistas recentes." . Com estas palavras o nosso professor do Estadual, e depois Desembargador, José Carlos Teixeira Giorgis, inicia artigo sobre Carlos Kluwe, publicado hoje no jornal Minuano Online. O texto que reproduzimos pode ser acessado diretamente no site do jornal clicando AQUI. O artigo, intitulado Carlos Kluwe, a majestade colorada, continua assim: . "E se um bageense ali passeia encantado com as luzes e os sons, no meio de imagens e troféus encara fato que o abate de orgulho: entre as reduzidas vitrinas dedicadas a poucos atletas desponta homenagem a Carlos Kluwe, em ambiente enfeitado com o certificado da eleição como prefeito, o diploma de médico, fotos com familiares, e outros objetos doados por parentes, tudo organizado com devoção pela jovem pesquisadora conterrânea Júlia Preto de Vasconcelos. Ali se ostenta, ainda, uma placa de reverência (1968): - “Médico dos pobres, educador da juventude, amigo de todos“, frase que resume existência invulgar. Carlos Antonio Kluwe nasceu em Bagé em 3 de janeiro de 1890; depois dos estudos preliminares foi para Porto Alegre, destinado ao curso médico, mas também ao Internacional, recém fundado pelos irmãos Poppe: estreou em 7 de setembro de 1909, empate sem golos contra o Militar Futebol Clube. Segundo os cronistas era conhecido como a majestade dos gramados: alto, um metro e noventa de estatura, apolíneo, seu chute potente, de qualquer distância e sem pé de preferência, era cantado por todos. Narram que moldou o time com a marca de sua forte personalidade, tornando-se responsável pelas vitórias conquistadas nos campeonatos de 1913, 1914 e 1915; abandonou o esporte em 1915, aos 26 anos, quando se graduou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal, embora também tenha sido diretor, e até treinador, em época posterior. Compôs em equipe invicta: Russomano; Ari e Simão; Barbieri, Carlos Kluwe e Tom; Túlio, Flores, Bendionda, Átila e Barão; sua frustração, dizia-se, era não haver vencido um clássico, pois o Grêmio abandonara a Liga e disputava certame apartado (1914/15). Em julho de 1919, quando médico, como fizesse grande sucesso entre as mulheres por sua beleza física, atendeu a um “abaixo-assinado” das moças coloradas para voltar aos gramados e jogar um Gre-Nal, agendado para a Chácara dos Eucaliptos. Não deu outra: embora afastado por quatro anos, Kluwe retornou e fez um dos golos da vitória por dois a zero sobre o rival, atuando o resto da temporada; em 1920 sagrou-se campeão outra vez, e largou o futebol. O resto se sabe: o doutor Kluwe regressou a Bagé, dedicando-se ao sacerdócio em que se tornou profissional humanitário amado pela população; foi exator das rendas estaduais e prefeito (1948/1951); como profeta da educação adquiriu o palacete Osório para o município e o emprestou para instalar-se o Colégio Estadual (1955), seu derradeiro afeto e adotou seu honrado nome. Visitava o educandário quase todas as noites, circulando pelos corredores, conversando com os professores; depois de almoçar obedecia ao compromisso cotidiano de disputar xadrez com Floriano Rosa, Zezo Antunes e outros amigos, na biblioteca do Clube Comercial. Faleceu em 16 de setembro de 1966; lá na ponta da praça seu busto fiscaliza o estabelecimento que projetou, sempre fábrica e matriz de gerações bem sucedidas. Os historiadores concordam: Carlos Kluwe foi o primeiro ídolo colorado." FONTE BLOG VELHA GUARDA CARLOS KLUWE

Cães do Palacete Pedro Osório

O pesquisador José Francisco identificou os cães do Palacete Pedro Osório, onde funcionou o Estadual, como aqueles publicados no catálogo do século XIX da fundição Val d'Osne.
FONTE BLOG VELHA GUARDA CARLOS KLUWE