Bem Vindos a Bagé !!! Porta de entrada para o pampa gaúcho,seus campos preservam o bioma natural da região e seu povo não se cansa de mencionar a sua rica arquitetura urbana e rural.Como o gaúcho de fronteira jamais viveu sem um cavalo,só poderia ser por aqui que se encontra o que há de melhor na produção eqüina nacional,principalmente dos puros-sangues ingleses e dos crioulos.
domingo, 17 de junho de 2012
CURIOSIDADES DA NOSSA CATEDRAL
Foi em 1892, por ocasião do grande conflito armado que ensangüentou as terras do Rio Grande. Eu tinha poucos anos de idade e freqüentava o antigo colégio Perseverança, quando Bagé foi cercada pelas tropas revolucionárias. Lembro-me das privações por que passou o povo de Bagé, antes que o General Carlos Telles, que comandava 800 homens, conseguisse romper o cerco. Quase sem mantimentos e provisões de espécie alguma, aqueles oitoscentos bravos resistiram durante vários dias. O povo, faminto e solidário, passou vários dias se alimentando unicamente com "couro cozido". A resistência aos poucos, foi se comprimindo no centro da cidade (em torno da Matriz). Travou-se então um dos mais violentos tiroteios da revolução...
...quatro mil homens, eram o número de revolucionários que sitiaram a praça. A Igreja ficou cravejada de balas e, curiosamente, a imagem " Símbolo da Esperança", do nicho central, não foi alvejada. Em torno dela, no entanto havia uma auréola de buracos de bala, como a demonstrar aos céticos que " as coisas sagradas permanecem intactas, apesar da estúpida brutalidade dos homens". Foi um milagre, que empolgou na época toda a nação brasileira.
Mélanie Granier
..foi lamentado por muitos , que, após a reforma feita pela Cônego Bittencourt, tenham se "apagado" as marcas das paredes. Na época, os jornais relatavam ue MILHARES de pessoas afluíam a Bagé para constatar o fato milagroso.....
Tem início 2°Canto Guri
por: Melissa Louçan
[23H:17MIN] 16/06/2012 - FESTIVAL
Este ano o evento conta com participações de músicos de outras cidades
FRANCISCO BOSCO
APRESENTAÇÃO: família Camargo já acumula três troféus
Com o objetivo de enaltecer e difundir a música tradicionalista da região através de jovens estudantes, nasceu o Canto Guri, em 2011. Este ano, 22 interpretações serão realizadas no palco do Centro de Tradições Gaúchas Gaspar Silveira Martins, mas apenas 12 irão para a final.
Conforme Fernando Azevedo, um dos organizadores do evento, as apresentações serão divididas durante os três dias. Ontem foram 12 canções de intérpretes bajeenses e a noite contou com a presença do músico Jackson Barreto e invernada do CTG.
Hoje, a noite será dedicada aos 12 intérpretes de outras cidades, incluindo Candiota, Pinheiro Machado, Rio Grande e Lavras do Sul. O show de abertura fica por conta de Fabrício Azambuja e a noite fecha com apresentação de Tiago Correa. No domingo, serão anunciados os 12 finalistas, que serão premiados conforme as categorias: mirim, infanto-juvenil, juvenil e adulto. O evento será encerrado com o grupo Sonido Del Alma Gaúcha.
Criado em uma parceria entre a escola estadual Silveira Martins e a patronagem do Grupo de Cultura e História e Tradicionalismo Gaúcho Província de São Pedro, o objetivo é promover a cultura tradicionalista entre os estudantes. “A exigência primeira do festival é estar matriculado em alguma instituição de ensino, escola ou universidade”, explicou Azevedo.
Esta segunda edição mudou o local das apresentações, da escola, onde ocorreu no ano passado, para o CTG, porque está sendo construído um ginásio poliesportivo no pátio do educandário. Azevedo adianta, porém, que a próxima edição volta para o local de origem. “A ideia é que, no ano que vem, a gente já possa utilizar o ginásio para o festival”, disse.
Tradicionalismo
Os Camargos já acumulam 42 troféus de premiações em festivais de toda a região. A noite de ontem marcou a intenção de somar mais um à coleção, que já conta com dois troféus da primeira edição. Junto ao avô, Delvair Camargo, 68 anos, fotógrafo aposentado, os premiados irmãos Augusto e Cristyellem, 13 e 12 anos, respectivamente, participaram da edição de 2011 do festival e o 1° lugar feminino e masculino na categoria infanto-juvenil. Em busca de uma reconquista, decidiram se inscrever novamente.
Camargo explica que a ideia surgiu em 2005, quando o neto o convidou para tocar em um festival da época. A ideia logo entusiasmou Cristyellem, então com cinco anos, que decidiu se juntar aos outros dois nas competições. Desde então, a família vem arrebatando diversos prêmios em festivais de toda a região.
Augusto atribui as premiações a muito trabalho e dedicação do trio, que ensaia frequentemente. Além dos treinos em casa, os irmãos também afinam os dotes regularmente em aulas de canto e violão, para garantir novos troféus.
Para o avô, as premiações são motivo de orgulho e alegria, já que, conforme explica,é uma oportunidade única poder partilhar dos momentos com a própria família. “É uma terapia, porque, além de estar com eles, é uma forma de manter a cabeça ocupada com alguma atividade, agora que parei de trabalhar”, contou.
JORNAL MINUANO
Mais cores e ritmos- DANÇA BAGÉ
por: Melissa Louçan
[23H:15MIN] 16/06/2012 - DANÇA
Mesmo com o tempo instável, o público não deixou de comparecer ao segundo dia de apresentações do Dança Bagé.
FRANCISCO BOSCO
Novas coreografias encantaram a plateia, que ainda teve a oportunidade de conhecer o trabalho “Memória dos meus olhos”, desenvolvido pelas bailarinas da Biocenter, que foram responsáveis pelo show da noite. As apresentações seguem neste final de semana, no Ginásio da Escola Nossa Senhora Auxiliadora, às 17h. O valor da entrada é R$ 7.
JORNAL MINUANO
Tombamento do centro histórico de Bagé
O espaço dedicado ao Editorial, nesta edição, aborda esse tema polêmico, que avança em mais uma etapa.
Reunião realizada ontem entre prefeitura, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) e o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de Bagé (Compreb) abordou o processo de tombamento estadual do centro histórico de Bagé.
O objetivo do encontro foi iniciar uma discussão e montar um cronograma de atividades, visando à cooperação técnica entre o município e as entidades. O tombamento se deu a partir de uma proposta do Ministério Público. Quando iniciou a discussão, havia várias demolições de casas antigas na área central de Bagé. A partir disso, o instituto montou um inventário arquitetônico de todo o centro da cidade e uma lei que prevê a inserção desse inventário dentro do Plano Diretor do município. Homologado o tombamento, todas as obras, reformas e intervenções em prédios históricos privados devem acontecer apenas com a autorização do Iphae, visando a manter e a preservar a história e o patrimônio histórico da cidade.
Atualmente, o projeto se encontra em estado avançado. Segundo o presidente da Iphae, Eduardo Hahn, a iniciativa não pretende causar problemas para a cidade, mas qualificar os espaços históricos. “A obra deverá ser analisada com antecedência, caso o proprietário queira iniciar uma construção dentro desse espaço. Não será proibida a realização de modificações nas estruturas, mas deverá ser previamente autorizada, verificando a legislação vigente pela instituição”, salientou.
A aplicação da legislação ficará a cargo do Compreb, atuando na análise e liberação do processo. O estudo realizado para criação desse inventário atinge imóveis, por sua arquitetura, construtores em suas obras e também as vias públicas que foram divididas em duas partes: uma delas está protegida pela legislação, não podendo haver intervenções em sua estrutura, e a outra passível a mudanças.
O prefeito Luís Eduardo Dudu Colombo dos Santos ressaltou que as obras de pavimentação obedecem criteriosamente às áreas de tombamento provisório. “Quando iniciamos a pavimentação das ruas, nos deparamos com essa questão. Em certos locais não podemos prosseguir com essas obras. É o caso da avenida Sete de Setembro. Em algumas circunstâncias, precisamos parar a pavimentação e iniciar em outra rua.”
REDAÇÃO JORNAL MINUANO
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