Assim como o vinho, o município de Bagé vem melhorando com o tempo. As belas e antigas construções do centro histórico estão sendo restauradas, e a cidade está mais bonita. Para conhecê-las, a dica é calçar sapatos ou tênis confortáveis e sair pelas ruas caminhando. O passeio pode começar pela Praça Silveira Martins, onde o que chama a atenção é o antigo coreto municipal. Inaugurado no dia 15 de novembro de 1927, o espaço serviu de palco para bandas municipais e comícios de importantes políticos, entre eles, os ex-presidentes Jânio Quadros e Juscelino Kubistchek.
Em frente à praça fica o prédio da antiga intendência municipal. Inaugurado no ano de 1900, a parte térrea funcionou como cadeia durante anos. Uma curiosidade é que a porta principal foi doada por um uruguaio – Roberto Magalhães Suñe – e os entalhes foram feitos com 900 quilos de ferro e 600 quilos de bronze.
Ao lado da prefeitura, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição teve sua primeira missa realizada em 1966, e a primeira capela foi construída ainda em 1869. A imagem da Santa veio de Concepción no ano de 1870, decorrente da guerra do Paraguai. Um pouco mais adiante, a atual casa de cultura da cidade. O espaço recebeu o nome de Pedro Wayne em homenagem ao escritor, jornalista e animador cultural de Bagé, falecido em 1951. Ainda na avenida central, chegamos ao Palacete Pedro Osório. Sua construção data do início do século 20 e foi a residência do doutor Pedro Osório. Há quem diga que o prédio em estilo neoclássico é uma réplica de uma casa da região da Bologna na Itália, outros que é uma cópia de uma construção existente em Paris. As duas estátuas de cachorros feitas em ferro fundido foram colocadas ali alguns anos após a sua construção. Hoje, o espaço abriga a Secretaria de Cultura de Bagé.
E, falando em cultura, cultivar uvas e produzir vinhos já não é mais exclusividade da serra gaúcha. Foi inaugurada na cidade a primeira vinícola que une vinhedo e cantina.
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