Bem Vindos a Bagé !!! Porta de entrada para o pampa gaúcho,seus campos preservam o bioma natural da região e seu povo não se cansa de mencionar a sua rica arquitetura urbana e rural.Como o gaúcho de fronteira jamais viveu sem um cavalo,só poderia ser por aqui que se encontra o que há de melhor na produção eqüina nacional,principalmente dos puros-sangues ingleses e dos crioulos.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Filha da terra no Tempo e o Vento
por: Melissa Louçan
[00H:09MIN] 28/02/2012 - ESPECIAL
Bajeense terá papel de destaque no longa
Fotos: Divulgação
Atriz: viverá a mãe de Bibiana Terra na obra
Quando o longa-metragem O Tempo e o Vento estreiar em 2013, além das paisagens do pampa, será possível reconhecer sangue bajeense entre os atores. A atriz bajeense Luiza Ollé, 30 anos, dará vida a um papel de destaque na trama. Ela viverá Arminda Terra quando jovem, mãe de Bibiana, papel que será de Marjorie Estiano, uma das mulheres fortes da trama.
Luiza conta que desde criança sempre teve contato direto com as artes. A mãe, Cláudia Ollé, e a avó, Marilu Teixeira, são atrizes e a avó, Leda Ollé, atua na área da literatura. Aos 13 anos, recebeu seu primeiro prêmio pela atuação na peca Pluft O Fantasminha, em Mato Grosso do Sul, onde morou por nove anos. Após uma pausa, retomou a carreira aos 18 anos, sempre em companhia de reconhecidos atores como Zé Adão Barbosa, Celso Frateschi e o atual secretário municipal de Cultura, Sapiran Brito.
Este será o segundo longa da atriz, que atuou no filme O Guri, de Zeca Brito, atual assistente de direção de Jayme Monjardim. "Nos últimos anos atuei no espetáculo da Companhia do Giro, "Sonho de uma Noite de Verão", que durou três anos. Fiz também inúmeros curtas, de diretores como Zeca Brito, Frederico Ruas, Ângela Alegria, Anderson Meinem, Elisa Damasio, Germano Oliveira e também participei de alguns projetos da RBS. Depois disso, fiz o primeiro longa-metragem da minha carreira, O Guri, rodado em Bagé", contou ela.
Ela relata a expectativa de participar de uma grande produção, como o Tempo e o Vento. "Estou muito feliz com essa oportunidade e com frio na barriga. Vou me jogar de corpo e alma. Quando recebi a notícia que estava confirmada no elenco, fiquei extremante feliz e agradecida pela confiança que a equipe depositou em mim. O fato do filme ser realizado em Bagé me fez sentir em casa, pois apesar de ter saído há muitos anos da cidade tenho minhas raízes aí, que aliás são muito fortes", contou.
A atriz ressalta ainda os principais benefícios que a produção do filme trará para a cidade. "Além do aspecto cultural, de poder revisitar uma obra tão linda como essa do Érico Veríssimo e proporcionar uma aproximação da obra com a população, acredito que o filme também vai movimentar a economia da cidade, uma vez que a cidade cenográfica de Santa Fé vai se tornar patrimônio de Bagé, movimentando muito o turismo local", afirmou.
Durante a entrevista ela revelou um segredo que a auxiliou na hora do teste: reler a obra para encarnar a personagem de forma total. "Havia lido o livro há 13 anos para o vestibular da Ufrgs. Quando fiquei sabendo do teste, retomei a obra e devorei ela em quatro dias. É uma delícia ler O Tempo e o Vento e o fato de eu estar por dentro da história me ajudou muito no teste, principalmente na improvisação do personagem", contou.
Luiza está no centro da ebulição cultural que retomou o estado na última década, especialmente na área cinematográfica. Ela afirma que essa nova safra de artistas são os principais responsáveis pelo reconhecimento. "Para mim, o cinema gaúcho vem numa crescente nos últimos anos. Existe uma nova geração no mercado que está movimentando a cena e está cheia de gás, com muita vontade de realizar seus projetos e dando a cara a tapa. A própria TV local tem investido mais em minisséries, curtas, o que abre também espaço pra essa nova turma produzir para o grande público. Zeca Brito é um belo exemplo dessa nova geração", afirmou.
FONTE JM
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