Bem Vindos a Bagé !!! Porta de entrada para o pampa gaúcho,seus campos preservam o bioma natural da região e seu povo não se cansa de mencionar a sua rica arquitetura urbana e rural.Como o gaúcho de fronteira jamais viveu sem um cavalo,só poderia ser por aqui que se encontra o que há de melhor na produção eqüina nacional,principalmente dos puros-sangues ingleses e dos crioulos.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Crônicas de José Francisco Hillal Botelho
Vou publicar aqui, as crônicas do meu amigo de "face" e de luta pelo patrimônio de Bagé, Chico Botelho. Apreciem !!!!
1. Richard Gere esteve VÁRIAS vezes em Bagé. Ele namorava uma célebre artista plástica nativa, cuja família habitava o conhecido prédio José Móglia, no Calçadão. Testemunha: a cozinheira de uma tia de uma conhecida minha, que morava no mesmo prédio, e além disso freqüentava a Padaria Moderna, onde esse tal de Richard Gere diversas vezes tentou comprar cacetinhos, dizendo "small bread, small bread". 2. Após matar Euclides da Cunha, Dilermando de Assis fugiu para Bagé com a esposa roubada do escritor, Ana Emília. Viveram ali tranquilitos no más por um bom tempo. Testemunha: a cidade inteira, que, ao que parece, amava Ana. Segundo ela, "aquele tempo em Bagé foi a época mais feliz da minha vida". Só não precisavam ter matado o pobre do Euclides antes de vir pra cá, né, Dona Ana.
Semana passada, encontrei mais uma testemunha a confirmar que OMAR SHARIF foi um habitué da ilustre cidade de Bagé nas décadas de 70 e 80. Além de freqüentar o haras Inshallah, onde criava cavalos, ele bebia (muito) uísque no Clube Comercial e "andava sempre ali pelo centro, com cara de quem estava rondando alguma coisa ou alguém". A testemunha em questão acrescentou um detalhe importante: "Ele tinha cara de mau. Assim, como um gangster. Me deu medo".
Escusado dizer: Bagé Nexus Mundi.
Dando continuidade às valorosas crônicas de Bagé...
Pois, teve o tal milionário australiano, aquele chamado Steve Fossett, que resolveu dar a volta ao mundo num balão. Pois é, então o sujeito entra no balão, lá na Austrália, e vem rodeando o mundo, rodeando, rodeando -- e lá pelas tantas o balão começa a murchar, e o homem me cai bem em cima de uma estância em Bagé (ou Aceguá, mas fica tudo na Grande Bagé). O tal australiano caiu no meio do campo e foi resgatado por uns peões campeiros que não entenderam nada do que ele disse, mas lhe serviram um churrasco (eu acho). Depois o homem foi levado até Bagé City, onde comprou um par de tênis na galeria do Cine Sete (as fotos no jornal bajeense mostravam o homem experimentando tênis; folgo em dizer que ele usava uma meia soquete branca). Surgiu então na cidade o bordão: "O sujeito queria fazer a volta no mundo e acabou caindo no fim do mundo". O milionário, agradecido, deu o balão de presente aos peões heróicos, que recortaram a lona para fazer capas para cavalos. Os cavalos estão até hoje lá vestidos de balão de milionário australiano. E o gringo, não satisfeito, resolveu anos mais tarde fazer sei lá eu qual proeza num avião teco-teco, e desapareceu para sempre numas florestas na fronteira entre Nevada e Califórnia. E assim se fecha o quadrilátero cabalístico Austrália-Bagé-Nevada-Califórnia, no item mais importante e de relevância mais universal eu nem preciso dizer qual é.
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