sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Comunidade debate projeto de resgate do Forte de Santa Tecla


por: Melissa Louçan

[22h:52min] 15/10/2011 - PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Marco importante na disputa territorial da região,...

REPRESENTANTES: diversas entidades estiveram reunidas para sanar dúvidas sobre restauração o Forte de Santa Tecla foi erigido em 1774 pelos espanhóis a fim de terem um lugar seguro de onde pudessem criar estratégias para rechaçar os portugueses e resistir a ataques. Mais de 200 anos após a construção, a Prefeitura de Bagé, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) unem forças para resgatar a memória do local.
Em audiência pública ocorrida na tarde de ontem, o projeto foi apresentado pela arquiteta responsável, Joelma Silveira, da Secretaria Municipal de Coordenação e Planejamento. Ela levou os presentes a uma viagem ao passado, onde abriu o panorama histórico do lugar e apresentou o projeto do parque. A ideia consiste no resgate histórico do lugar, com demarcações feitas por painéis informativos onde outrora os espanhóis se abrigaram das batalhas. Também será disponibilizada área de lazer, com midiateca, área com estrutura para camping, área de comércio de souvenirs, além do reaproveitamento e ampliação do museu já existente no local, que também abrigará um memorial com a história do forte e maquete do lugar. "É um espaço que precisa ser preservado, cuidado, já que é um dos únicos exemplares de forte em nível de Rio Grande do Sul", afirmou a arquiteta.
A também arquiteta Vera Ramos, atual presidente do Compreb (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Bagé), comentou a importância do projeto para o desenvolvimento do turismo, economia e cultura local: "Esse resgate tem grande importância para a região, em termos de história da ocupação territorial, ainda mais na comemoração do bicentenário de Bagé". Afirmação endossada pelo secretário de Coordenação e Planejamento, Luís Alberto Gonçalves Silva. "Esse projeto se desenvolve em prol da preservação da história e cultura de Bagé, para entender quem fomos e pensar no que queremos ser."
Após a explanação da arquiteta, foi aberto espaço para questionamentos dos presentes sobre a obra. Representantes do Exército Brasileiro, Neab, Ubam, Museu Dom Diogo de Souza, Compreb, Ecoarte, Núcleo de Pesquisas Históricas Tarcísio Taborda, Urcamp, Unipampa, Câmara de Vereadores e secretarias municipais, além de empresários locais, estiveram presentes para a explanação.
O projeto, que já foi aprovado junto ao Iphan, possui recursos de R$ 1 milhão garantidos para subsidiar a obra.

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