24/04/2010
Clarisse Ismério
Obelisco
Foto: Antonio Rocha
Na Praça Gaspar Silveira Martins, existe um obelisco comemorativo ao Centenário de Independência, de autoria de Henrique Tobal, inaugurado em 7 de setembro de 1922.A origem dos obeliscos está no antigo Egito, eram blocos monolíticos que representavam o primeiro raio de sol, o primeiro contato do deus Rá com os Homens.O monumento é um pilar de pedra alongado de forma quadrangular, cujo topo tem formato de pirâmide. Os lados possuem inscrições hieroglíficas. E, segundo o historiador Jacques Le Goff, os obeliscos foram os primeiro suporte da escrita, juntamente com as estelas.Os egípcios possuíam três tipos de escrita: a hieroglífica, composta por ideogramas figurativos (a mais antiga, considerada sagrada), utilizada em túmulos e templos; a hierática, usada pelas pessoas cultas, era uma forma cursiva do hieróglifo; e a demótica, uma simplificação da hierática, muito utilizada em escritos administrativos e no comércio.As inscrições presentes no obelisco deveriam narrar a vida e as glórias do governante (Faraó) responsável por sua construção, eternizando sua memória. Caso fossem apagadas as inscrições, a história se perdia.Com o passar do tempo passaram a ter funções ideológicas e políticas, mas continuaram a serem símbolos de dominação, hegemonia cultural e do poder real.O obelisco mais famoso é o de Luxor, que foi transportado para a Praça da Concórdia, em Paris, mas existem outros espalhados pelo mundo, construídos para lembrarem fatos históricos.No Rio Grande do Sul existem vários consagrados a Revolução Farroupilha, eternizando o fato em si ou seus heróis, que podem ser encontrados nas cidades de Porto Alegre, Garibaldi, Viamão, Pelotas, Piratini, Novo Hamburgo e Dom Pedrito.
Clarisse Ismério
Obelisco
Foto: Antonio Rocha
Na Praça Gaspar Silveira Martins, existe um obelisco comemorativo ao Centenário de Independência, de autoria de Henrique Tobal, inaugurado em 7 de setembro de 1922.A origem dos obeliscos está no antigo Egito, eram blocos monolíticos que representavam o primeiro raio de sol, o primeiro contato do deus Rá com os Homens.O monumento é um pilar de pedra alongado de forma quadrangular, cujo topo tem formato de pirâmide. Os lados possuem inscrições hieroglíficas. E, segundo o historiador Jacques Le Goff, os obeliscos foram os primeiro suporte da escrita, juntamente com as estelas.Os egípcios possuíam três tipos de escrita: a hieroglífica, composta por ideogramas figurativos (a mais antiga, considerada sagrada), utilizada em túmulos e templos; a hierática, usada pelas pessoas cultas, era uma forma cursiva do hieróglifo; e a demótica, uma simplificação da hierática, muito utilizada em escritos administrativos e no comércio.As inscrições presentes no obelisco deveriam narrar a vida e as glórias do governante (Faraó) responsável por sua construção, eternizando sua memória. Caso fossem apagadas as inscrições, a história se perdia.Com o passar do tempo passaram a ter funções ideológicas e políticas, mas continuaram a serem símbolos de dominação, hegemonia cultural e do poder real.O obelisco mais famoso é o de Luxor, que foi transportado para a Praça da Concórdia, em Paris, mas existem outros espalhados pelo mundo, construídos para lembrarem fatos históricos.No Rio Grande do Sul existem vários consagrados a Revolução Farroupilha, eternizando o fato em si ou seus heróis, que podem ser encontrados nas cidades de Porto Alegre, Garibaldi, Viamão, Pelotas, Piratini, Novo Hamburgo e Dom Pedrito.
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