domingo, 9 de dezembro de 2012

Zuleika Torrealba: interesse pelo Estado desde a infância

No dia de campo da Cabanha da Maya, realizado no sábado, a anfitriã Zuleika Torrealba se fez presente durante todo o evento. fotos: Francisco de Assis
Anfitriã se orgulha de trabalhar com animais Comunicativa, deu atenção a todos, sem distinção, sempre estabelecendo um diálogo culto e interessado. A disputa por uma palavrinha e um pouco de atenção de uma das maiores investidoras na região de Bagé era árdua, tamanha sua popularidade. Em um dos raros momentos em que não cumprimentava alguém ou dava instruções a funcionários, a equipe do Jornal MINUANO conversou com a empreendedora visionária. Dona Zuleika, como prefere ser chamada, contou que o Rio Grande do Sul chegou a sua vida já na infância, por intermédio do poeta gaúcho Augusto Meyer. De acordo com ela, o criador da oração ao Negrinho do Pastoreio e que ocupou a sexta cadeira da Academia Brasileira de Letras, encantava ao falar sobre o folclore brasileiro, os costumes e as lendas do Rio Grande do Sul. “Foi ele (Meyer) que me apresentou o sul do Brasil, apenas com palavras. Era um homem extremamente inteligente. Graças a ele passei a me interessar por tudo que é relacionado a este Estado”, afirmou. A permanência por estes pagos, no entanto, levou algumas décadas para acontecer e foi totalmente despretensiosa. Pelos idos do ano 2000, quando o filho adquiriu um haras de Puro-Sangue Inglês na região, ela finalmente veio para conhecer mais atentamente o Rio Grande do Sul descrito por Meyer. “Gostei daqui. Gostei das pessoas daqui. Agora tenho pessoas de confiança que trabalham pra mim e são daqui”, destacou a empresária, dona de uma memória invejável que, entre um assunto e outro, comentava sobre negócios, animais, história, atualidades, tecnologias e questões sociais com quem a abordasse. Chuí e Valentim ************* Zuleika é uma reconhecida criadora de poodles, muitos deles premiados em eventos internacionais. Mas foi no Rio Grande do Sul que encontrou um fiel companheiro, o ovelheiro gaúcho ‘Chuí’. O cão, que faz questão de permanecer ao lado de sua dona o maior tempo possível, recebe muitos mimos: é banhado frequentemente, tem o pelo escovado uma ou mais vez ao dia, usa coleira importada e tenta intimidar com latidos aqueles que chegam perto da empresáriasem a sua aprovação canina. “Os cães são honestos. Muito mais honestos que a maioria das pessoas”, defendeu a dona de Chuí. Outro querido da proprietária do Grupo da Maya é o touro Valentim, que tem 12 anos. A empresária, que reconhece cada animal e faz questão de chamá-los pelo nome, não permitiu que o bovino permanecesse ao sol durante todo o evento do dia de campo e orientou seus funcionários sobre o trato com o genioso Valentim. “Ele é meu. Ninguém usa ele para nada. Já clonei o Valentim para garantir um exemplar idêntico quando ele faltar”, afirmou. Depois de um dia cheio de atividades sociais e profissionais, Zuleika confessou que precisava descansar para enfrentar os próximos eventos agendados para o final de semana. Muito educada, antes de sair convidou a equipe do Jornal MINUANO para terminar a entrevista em sua casa, mas preferimos marcar uma nova data, sabendo que o dia da anfitriã havia sido exaustivo. Francisco de Assis
Touro que foi clonado está há 12 anos com a empresária Francisco de Assis
O fiel companheiro canino está sempre deitado aos pés da dona fonte JM

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