Bem Vindos a Bagé !!! Porta de entrada para o pampa gaúcho,seus campos preservam o bioma natural da região e seu povo não se cansa de mencionar a sua rica arquitetura urbana e rural.Como o gaúcho de fronteira jamais viveu sem um cavalo,só poderia ser por aqui que se encontra o que há de melhor na produção eqüina nacional,principalmente dos puros-sangues ingleses e dos crioulos.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Apatur realiza Feira do Dia Mundial do Turismo
Hoje acontece a 5ª Feira do Dia Mundial do Turismo, coordenada pela Associação Pampa Gaúcho de Turismo (Apatur), com apoio da Secretaria de Municipal de Turismo.
O evento tem como objetivo fomentar o turismo no município e promover a conscientização dos associados e participantes da associação.
De acordo com o tesoureiro da Associação, Ângelo Roberto Silva, após reuniões com os associados surgiu a necessidade de explorar as atividades turísticas do município de forma mais ampla para a comunidade através de projetos. “O número expressivo de moradores turistas na cidade, que vem de outros estados tanto para estudar como trabalhar e conhecer nosso patrimônio histórico e riqueza arquitetônica nos proporcionou a vontade de fomentar atividades que envolvem o turismo do nosso município”, relata.
No evento, haverá associados das cidades de Aceguá, Bagé, Caçapava, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul. A feira está marcada para ocorrer no prédio da Prefeitura no Salão Camilo Moreira a partir das 13h30mim.
Projetos encaminhados
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13h30mim - Credenciamento
14h – Abertura – Relatório das Atividades
14h30mim – Palestra – “Projeto Luzes no Pampa”, Clori Perruzo e Rubem Oliveira
15h – Apresentação Site da Apatur – Mariane Fernandes
16h – Palestra – “Obras de Henrique Tobal , Heloisa Beckman – Presidente Núcleo de Pesquisas Históricas Tarcisio Taborda
16h30mim – Palestra “A importância do Patrimônio Histórico para o turismo”, Guilherme Rodrigues Bruno – Presidente do Compreb
fonte JM
Equipe técnica do Luzes no Pampa define plano de ação
A equipe técnica do projeto Luzes no Pampa se reuniu ontem com representantes da Secretaria Municipal de Atividades Urbanas, para programar o plano de ação que dará início as obras da decoração do Natal.
De acordo com o diretor geral Ruben de Oliveira, essas duas equipes irão atuar juntas na construção do projeto, que é uma realização conjunta das entidades de classe Aciba, Aje, CDL,Cobame, Sindilojas, Apatur , da Prefeitura e da Câmara de Vereadores.
Na ocasião, estiveram reunidos o coordenador das praças, Leonardo Godinho Marinho, e o coordenador do setor de iluminação, José Bello com a equipe de Oliveira, representada pela diretora de arte visual e cênica Nara Maya, criação plástica Arlete de Souza e Léo Filho, assessoria Antônio Augusto Souza e Dea Silva, assessoria e agenciamento Neca Rosa. “Neste encontro todas as pessoas envolvidas saíram satisfeitas pelo trabalho e principalmente, porque sabem das suas responsabilidades e da diferença que isso fará no Natal de Bagé”, disse Oliveira. Hoje, a partir das 9h, os profissionais já começam a realizar o levantamento das praças e ruas da cidade, para dar início as montagens, começando pela praça da Estação.
No projeto de decoração do Natal, além das avenidas Sete de Setembro e Santa Tecla, serão contempladas as praças de Esportes, da Estação, Silveira Martins e da Catedral. Ontem, a equipe visitou vários locais. O espaço verde da rótula que faz o eixo entre o final da avenida Presidente Vargas e o início da Santa Tecla, em frente ao módulo da Brigada Militar, será colocado parte do presépio que são esculturas em madeira naval que trazem a imagem dos pastores das ovelhas. As demais figuras serão espalhadas pela cidade, com projeto especial de luz.
Seminário de Turismo
Hoje, durante a programação do Seminário de Turismo, a coordenadora da Comissão do Natal, Clori Peruzzo e o coordenador-geral do projeto, estarão expondo a proposta do Luzes no Pampa, às 14h, no salão nobre da prefeitura.
fonte JM
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Reunião com grupo de trabalho trata do PAC Cidades Históricas
por: Jaqueline Muza
[23H:13MIN] 26/09/2012 - PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Representantes de vários órgãos do governo do Estado e do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) reuniram-se na última segunda-feira, na Assembleia Legislativa,...
ARQUIVO JM
com o objetivo de auxiliar e viabilizar projetos de 13 cidades gaúchas selecionadas no PAC Cidades Históricas onde Bagé está incluído.
Conforme a arquiteta da Secretaria de Planejamento (Scoplam), Joelma Lemos da Silveira, responsável pelo acompanhamento dos projetos, o grupo organizado é formado por municípios do Rio Grande do Sul contemplados com o PAC Cidades Históricas. Ela explica que as reuniões são periódicas e têm a finalidade de trocar informações e acompanhar todos os processos encaminhados. Segundo Joelma, os projetos são realizados com a aprovação e acompanhamento do Iphan.
O PAC Cidades Históricas faz parte das prioridades articuladas pela Casa Civil da Presidência da República, e é coordenado pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio do Iphan. Tem como base políticas intersetoriais e parcerias estratégicas, com destaque para os Ministérios do Turismo, Educação e Cidades, Eletrobras, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social ( Bndes), Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil (BNB).
De acordo com a arquiteta, em 2009, foram encaminhados vários projetos com base no Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas (PAC Cidades Históricas), formulados com a participação da sociedade encaminhado e aprovado pelo governo que prevê diversas ações dentro da cidade de Bagé. “Os projetos têm a finalidade de preservar o patrimônio, valorizar nossa cultura e promover o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade e qualidade de vida para os cidadãos”, salienta. Ela comentou também que todos os projetos estão em andamento.
Projetos encaminhados
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- Requalificação da área do Forte de Santa Tecla - R$ 2.727 mil- entregues em 28 de dezembro de 2011
- Recuperação de espaços públicos de interesse cultural:
1. Paisagismo - recuperação do jardim, iluminação externa e sistema de segurança Hidráulica de Bagé R$ 240 mil
2. Ponte Seca: R$180 mil
3. Casa de Pedra: R$ 230 mil
4. Revitalização de espaços públicos localizados nas áreas de interesse cultural - Entorno Complexo Cultural Santa Tereza: R$ 400 mil - Projetos em andamento Scoplan (Secretaria de Coordenação e Planejamento).
- Recuperação e conservação da pavimentação em pedra de vias públicas em áreas de interesse patrimonial com melhorias na rede de saneamento.- R$ 2,2 mil
- Revitalização do entorno da Catedral São Sebastião abrangendo conjunto de imóveis privados localizados nesta área. R$ 2,59 mil
- Embutimento de fiação aérea nas áreas de interesse patrimonial. R$ 3,8 mil - Projetos encaminhados junto a Smau.
- Recuperação do patrimônio edificado na ZPC (Zona de Preservação Cultural) e ZPC-1 (Zona de Proteção Cultural 1) por meio de políticas que viabilizem financiamento específico à iniciativa privada. R$ 4,4 mil - financiamento específico à iniciativa privada.
ARQUIVO JM
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
O mistério dos cães
por: Cláudio Falcão
[20H:35MIN] 17/09/2012 - ESPECIAL
No início do século 20 foi que o palacete Pedrinho Osório foi construído. De acordo com informações contidas no “Inventário Cultural de Bagé”, da pesquisadora Elizabeth Macedo de Fagundes, não se sabe quem foi o autor do projeto do prédio.
fotos: Francisco de Assis
PERDIGUEIROS: transformaram-se em lenda urbana da cidade
Alguns mistérios cercam a bela edificação.
Não se sabe, até hoje, se foi inspirada em um prédio em Bolonha (Itália) ou se seria uma réplica de uma construção em Paris. A segunda hipótese é mais atraente. O livro cita que a tal casa ficaria próxima ao “Magazine Printemps”, ao saltar da estação do metrô Pte. Maillot. O curioso é que haveria, também, duas estátuas de cachorros como detalhe. São duas estátuas de ferro fundido de um realismo impressionante. Não se sabe como seriam as peças francesas, mas as daqui são fantásticas.
Assim como se fala à boca miúda do monstro da Panela do Candal, fala-se também do profundo mistério que cerca aqueles cães de ferro. Há quem diga que, em noites muito escuras, com pouco ou nenhum movimento, eles desciam de seus pedestais e ficavam troteando pelo muro do casarão.
Inquietos e farejando, como bons perdigueiros, faziam o maior esforço para irem ao bosque plantado pelo proprietário original. Quando conseguiam entrar era uma festa silenciosa. Urinavam com desespero e faziam cada sorete pesado! Puro ferro fundido! Escavações no bosque poderão render bons achados. Ao romperem as barras do dia eles voltavam ao portão e reassumiam suas posturas imóveis.
Muito tempo depois de construído o palacete o mistério foi aumentado. No outro lado da rua o requinte arquitetônico de algum construtor provocou a tragédia. Os dois cães de ferro, que eram irmãos inseparáveis brigaram numa noite de temporal e nunca mais desceram dali. O motivo da desavença foi uma cadela de cimento colocada sobre a pratibanda de uma outra casa, quase em frente ao palacete.
Antes de optarem pela imobilidade definitiva, o mais apaixonado deles ainda dirigiu um último olhar à cachorrinha. Amor impossível se sabe. Ferro e cimento são incompatíveis no amor. Mesmo assim, ele imobilizou-se admirando sua amada. E de tão leviana e indiferente a um amor tão puro, a tal cachorra parece sorrir até os dias de hoje. A lenda, antes de ser lenda, foi motivo de muita tristeza e revolta. Razão pela qual a boneca da “Casa A Boneca”, virou as costas para a triste cena. Hoje, para esquecer, passa seus dias olhando para os carros no trânsito da cidade.
Francisco de Assis
AMOR: cachorro observa sua amada, a cadelinha do outro lado da rua
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Santa Fé pode virar Parque Turístico
07/09/2012
Redação Folha do Sul
por Juliana Andina
Erguida em Bagé para as gravações do longa metragem "O tempo e o vento", baseado na obra literária de Erico Verissimo, a cidade cenográfica de Santa Fé já se tornou parte da história do município. Construída no meio do Parque do Gaúcho, o vilarejo é um ponto turístico em potencial, que começa a ser projetado como um Parque Turístico. O projeto que está sendo montado por uma equipe do Rio de Janeiro, deve chegar a Bagé ainda no meio deste mês, para ser encaminhado à captação de recursos.
De acordo com o Coordenador de Arte e Cenografia do filme e responsável pela manutenção de Santa Fé, Mauro Moreira, a ideia surgiu com o intuito de edificar os prédios cenográficos como forma de manter a cidade erguida. "O pré-projeto visava apenas à edificação dos prédios, tornando-os reais. Ligado a isso, o poder público resolveu expandir o projeto tornando a cidade de Santa Fé um centro de entretenimento", comenta.
Segundo Moreira o parque turístico deve contar com toda estrutura de apoio necessária para bem atender os turistas. "O projeto conta com estacionamento, praça de alimentação, bilheteria, enfermaria, banheiros, segurança e todos os demais pontos necessários para uma boa organização", acrescenta. Quanto aos recursos ele fala que estes, inicialmente, devem ser captados via recursos públicos, mas posteriormente o local deverá se manter com renda própria.
Dentro do projeto estão englobadas as estruturas externas e internas dos prédios, sendo que as casas devem se tornar centros comerciais. "As casas depois de edificadas podem facilmente servirem como livrarias, cafés e lojas de artesanato, formando assim uma parceria do poder público com o poder privado", comenta. Moreira fala ainda da questão interna das casas, "neste momento já temos a projeção de como será a parte interna da Igreja, desde altar até as paredes e teto" destaca.
Potencial turístico
Mauro Moreira destacou que em média circulam por Santa Fé mais de mil pessoas por fim de semana, e que após o lançamento do filme este número deve dobrar. "O filme é uma obra fechada, diferente de uma novela em que as pessoas vão se apropriando da história e dos locais ao longo da história, por isso precisamos investir agora antes do filme ser lançado", ressalta.
Outro ponto que o coordenador frisa é a questão da apropriação das redes ligadas ao turismo, ou seja, a preparação destas pessoas de base. "Investimos 3 milhões de reais nesta cidade, e não podemos deixar que ela se perca, por isso é importante que os investimentos não sejam apenas físicos mas também na preparação de pessoas ligadas ao turismo", comenta.
Dentro do projeto do Parque Turístico de Santa Fé são projetados também um local para a construção de um teatro, onde cenas da trama possam ser encenadas, e um memorial ao autor Erico Verissimo, contando a história do autor gaúcho responsável pela obra.
RETRANCA
Conselho Municipal de Turismo volta ao trabalho
Em reunião, realizada na quarta-feira, entidades municipais se uniram para dar início a reativação e reestruturação das atividades do Conselho Municipal de Turismo. A ação visa organizar, dinamizar e desenvolver o potencial turístico de Bagé.
As entidades relacionadas ao turismo, como associações, sindicatos hotelaria, bares entre outros, interessados em participar têm até o próximo dia 12 para efetuarem cadastro junto à Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Turismo.
No próximo dia 13, às 8h30min, será realizada uma nova reunião para definir os representantes da diretoria e dar início às primeiras ações, bem como a determinação de quais entidades estarão envolvidas. Os interessados podem obter mais informações através do telefone (53) 3247-1395 ou pelo e-mail: turismo@bage.rs.gov.br.
A cidade dos sonhos
Desde que as frágeis estruturas da cidade de Santa Fé ocuparam seu lugar em um espaço concreto na coxilha do Parque do Gaúcho, a aura de imaginário da obra de Erico Verissimo teima em se tornar a cada dia mais real. Construção típica da dramaturgia, suas paredes nunca foram pensadas com o objetivo de abrigar ou dar suporte a um cotidiano verdadeiro. Contudo, não há limites para que o engenho humano possa se ampliar.
Prova disso é a presença de uma equipe de técnicos altamente qualificados que prometem, ainda para o final da primeira quinzena de setembro, a apresentação de um projeto completo de utilização da cidade cenográfica. A ação coordenada pela prefeitura busca otimizar os investimentos já aplicados na produção do filme "O Tempo e o Vento". É preciso fazer com que as filmagens leguem para Bagé muito mais do que fotos e autógrafos com celebridades, mas sim, uma grande oportunidade de divulgação, algo capaz de determinar novas fórmulas de investimento.
Gerar visitações e renda é o maior objetivo do planejamento ao encargo do coordenador de arte de cenografia do filme, Mauro Moreira, que retorna à Rainha da Fronteira para, agora, dar vida ao vilarejo que antes era apenas um cenário. Os planos fazem previsão de um verdadeiro parque temático que integra atrativos que vão do tema do filme aos atores nele envolvidos; da história do Rio Grande do Sul à biografia do escritor Erico Verissimo. Tudo para abrigar e divertir visitantes num contexto de exploração turística coerente, lucrativa e segura.
A realidade que se descortina precisa mudar totalmente o tipo de visitação que ocorre hoje, quando a falta de acompanhamento permite que visitantes desavisados toquem, modifiquem ou tentem colecionar alguns itens existentes na cidade dos sonhos. Além disso, a recepção deve ser qualificada para amparar turistas também na qualidade das informações. Tomara que a vida imite a arte.
fonte folha do sul
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