Bem Vindos a Bagé !!! Porta de entrada para o pampa gaúcho,seus campos preservam o bioma natural da região e seu povo não se cansa de mencionar a sua rica arquitetura urbana e rural.Como o gaúcho de fronteira jamais viveu sem um cavalo,só poderia ser por aqui que se encontra o que há de melhor na produção eqüina nacional,principalmente dos puros-sangues ingleses e dos crioulos.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
São Sebastião é homenageado com procissão
por: Melissa Louçan
[22H:17MIN] 21/01/2012 - FÉ
Mais de 200 pessoas estiveram reunidas, ontem, em frente à Paróquia Nossa Senhora da Conceição, para receber a imagem do padroeiro de Bagé,...
Francisco de Assis
...que foi trazida por um grupo de cavaleiros desde a Vila de São Sebastião, no distrito de Torquato Severo, a cerca de 40 quilômetros do município. O andor com a imagem foi carregado até a Catedral de São Sebastião, acompanhado da multidão de fiéis, cantando e orando. A missa da chegada foi celebrada pelo bispo Dom Gílio Felício.
A celebração da data iniciou com a tradicional novena de São Sebastião, que esse ano versou sobre a família e a saúde pública. No último dia 18, o grupo de cavaleiros da Associação de Cavaleiros Rainha da Fronteira, encarregados de buscar a imagem, partiu da cidade, após bênção do padre Leandro, pároco da Catedral.
Entre os “caminheiros” estavam Cláudia Machado, 43 anos, e o esposo, Antônio Barbosa, 47 anos, ambos agentes penitenciários. O casal conta que há quatro anos participam da caminhada, especialmente para ensinar valores cristãs às filhas, July, 11 anos, Jade, 13 anos e Susan, cinco anos. “Nós participamos pela devoção que temos a São Sebastião e pela vontade de estar com Deus em nossos corações” resumiu a matriarca.
O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Wilson Mendonça, 62 anos, estava entre os cavaleiros que fizeram o resgate da imagem. Cansado por cavalgar cerca de 80 quilômetros, sob o forte sol e calor de janeiro, o carioca conta que já participa da iniciativa há quatro anos, por convite de um dos organizadores, Mirabeau Borba dos Santos. “Meu pai era militar e eu morei aqui durante alguns anos, na minha adolescência. Acabei perdendo contato com as pessoas daqui. Mas o meu interesse por cavalos me reaproximou da cidade” contou.
O professor contou ainda que decidiu participar da cavalgada por se tratar de uma “manifestação interessante de um modo de vida diferente das grandes cidades”. Sobre a coincidência de estar ligado a duas cidades com o mesmo padroeiro, ele diz: “No Rio há uma ligação muito grande da população com o padroeiro e são realizadas muitas celebrações. Mas aqui é diferente, a comunidade dos fiéis é pequena, mas existe esse resgate histórico muito interessante” finalizou.
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