domingo, 9 de janeiro de 2011

Centro Histórico e Cultural Vila de Santa Thereza























VISCONDE DE MAGALHÃES
"Uma figura ímpar de grande tenacidade"


Antônio de Ribeiro Magalhães já havia fundado nos arredores de Bagé (atual bairro Pedra branca) a Charqueada do Cotovelo, em meio a Rev. Federalista. Ali prosperou devido ao seu poderoso tino de administrador.
Pouco tempo depois, comprou uma fração de campo na parte superior da cidade de Bagé à margem da estrada de ferro do Quebrachinho a 6km do centro da cidade.
No local, construiu a Charqueada Santa Thereza inaugurada em 21 de fevereiro de 1897.
Durante a primeira safra abateu cerca de 14.000 reses. Desde então o progresso foi constantemente ascendente, até alcançar a cifra de 50.000 reses. Em 1904 arrendou a Companhia Industrial Bajeense, três anos depois ele comprou-a e passou a chamá-la de Charqueada Industrial (atual Mercosul).
O Visconde era um dos mais opulentos proprietários de terras do Rio Grande do Sul. Possuía 10 léguas de campo e várias estâncias:
Estância 5 salsos; Estância Rio Negro; Estância da Carpintaria e Estância da Formosa e Santa Thereza.
Seu rebanho bovino ultrapassava a cifra de 30.000 cabeças. Em 1916 era considerado o mais forte proprietário de prédios (30) e terras (32,600ha) de Bagé e o segundo contribuinte do Estado em imposto territorial.
Também tinha propriedades em Rio Grande, Cassino, São Paulo e Portugal.
Em Bagé era proprietário da atual câmara de vereadores, banco Itaú, hotel do commércio, prédios e terrenos na Rua Sete de Setembro, General Osório, Conde de Porto Alegre, Dr. Veríssimo, Almirante Gonçalves, além dos prédios de Santa Thereza.
Com a falência do Visconde em 1923 parte dos seus bens foram vendidos para saldar dívidas.
No século 19, a produção de charque era a principal atividade econômica do Rio Grande do Sul. As charqueadas iniciaram no século XVIII, os animais eram abatidos no campo e suas carnes eram tratadas com pouquíssimo sal. A charqueada mais importante foi a de Santa Thereza, seu proprietário, Sr. Antônio Ribeiro de Magalhães escolheu o nome Santa Thereza em homenagem a sua esposa Tereza Pimentel Magalhães.
Bagé foi considerada a capital do charque em 1939. Foi em função disso, e do espírito empreendedor do Visconde Ribeiro de Magalhães, que nasceu, em 1897, a Vila Santa Thereza, um aglomerado urbano no município de Bagé, RS, próximo à fronteira com o Uruguai. Implantadas ao longo de uma antiga ferrovia, as construções históricas que compunham a vila estavam se deteriorando até 2003, ano em que se iniciou o processo de restauração.
O Centro Histórico da Vila Santa Thereza se estende por cerca de um hectare. Trata-se da vila operária modelo, de um empreendimento que chegou a ter 800 funcionários. Em sua época, Magalhães foi o segundo maior proprietário de terras do estado, em sua maioria destinadas à criação de gado.
Na vila de Bagé, ele processava a carne bovina em charqueadas salgando-a, em procedimento comum antes da refrigeração.
O português era tão progressista que, antes da chegada da luz em Bagé, a Vila de Santa Thereza já tinha sua própria energia gerada por uma pequena usina hidrelétrica.
O português Antônio Nunes de Ribeiro Magalhães - "Visconde de Magalhães" chegou ao Brasil com apenas 12 anos de idade, estabeleceu-se em Bagé em 1872, personagem de grande tenacidade e marcante capacidade empreendedora, foi capaz de construir, em plena Campanha Gaúcha do século XIX (sete quilômetros do centro de Bagé), um aglomerado urbano que oferecia moradia, cultura, lazer e consumo aos operários de suas indústrias de carne. Havia uma esplêndida "quadra de tênis", para que, nas horas de lazer, os funcionários cultivassem este belo esporte. Ele mantinha na "Vila Operária" cerca de oitocentas pessoas, entre trabalhadores e seus familiares.
No complexo da Charqueada S. Thereza, em sua residência, o Visconde recebia pessoas ilustres: artistas, políticos e figuras de projeção nacional e internacional.
O complexo urbano e industrial edificado no entorno da Charqueada Santa Thereza era formado por: vila de operários, palacete do proprietário, capela, coreto, teatro, padaria, avenidas arborizadas, indústria de derivados, quinta, lagos artificiais, serralheria, alfaiataria, mecânica, almoxarifado, ferraria, quadra de tênis, fábrica de tonéis, olaria, coreto, fábrica de mosaicos, fábrica de adubos, carpintaria, restaurante popular, Colégio (com mais de 60 alunos) etc.
A "quinta", com 500 m de frente p 400 m de fundos, com vários tipos d frutas.
Um "parreiral" que garantia a produção de 50 pipas de vinho p ano e um "viveiro" de aves exóticas, como pavão, codornas, pombos correio e faisões.
O fundador morreu em 1926, mas o complexo industrial funcionou até 1962, época do último abate. A partir de então, ficou parcialmente abandonado.


"Uma vila que é pura história"

Visconde Ribeiro de Magalhães inaugurou sua charqueada em 1897. Decidiu não só erguer a indústria, mas criar uma estrutura para que os mais de 800 funcionários e seus familiares desfrutassem do local como se estivessem em uma pequena cidade situada no interior de Bagé.
O investimento foi tão grande e chamou tanto a atenção da região que a assim chamada Vila de Santa Thereza chegou a ser difundida como modelo de urbanização para a região da Campanha. Na época, havia até energia elétrica, recurso que só chegaria à própria cidade de Bagé anos depois.
Com a morte do Visconde, em 1926, as famílias Móglia e Prati assumiram o controle da charqueada e de todo o seu entorno. Na década de 1960, as atividades foram encerradas. O prédio da antiga indústria atualmente está ocupado por uma empresa transportadora. Outros prédios foram adquiridos por pessoas físicas e até pela prefeitura, como é o caso do antigo posto médico da vila, que virou uma escola da rede municipal de educação.
A história da Vila de Santa Tereza, a mais antiga de Bagé, se confunde com a do município. Tudo começou com a charqueada construída em 1891 a partir daí, formou-se um complexo que chegou a abrigar 840 trabalhadores. O local tinha desde hospital, hotel e escola até estação férrea e capela. Apesar de todo esse potencial histórico, a vila hoje é sinônimo de ruínas, por abandono e vandalismo. Para salvar o acervo histórico, a comunidade iniciou um movimento visando restaurar os principais prédios dessa área.
Aos 65 anos recebeu do rei de Portugal, Dom Carlos, o título de visconde, em reconhecimento à obra realizada no Brasil. Nesse local, o visconde costumava receber personagens ilustres, como o escritor Olavo Bilac, e distribuir lembranças da cidade de Bagé. Alamedas, casas de boa construção e acesso arborizado impressionam os viajantes que chegavam à Vila Santa Tereza.
A faixa, que correspondia ao eixo ferroviário, foi ocupada por um calçadão que configura um passeio público. Ali, foram plantadas palmeiras provenientes do próprio local. "A transformação do calçadão em praça, em frente à capela e ao teatro, é uma interpretação de como a antiga vila poderia funcionar". A praça que estabelece a nova centralidade da vila é delimitada, de um lado, pelas edificações antigas e, do outro, por um muro de arrimo.
Restritos a pedestres, o calçadão e a praça foram pavimentados com placas de cimento pré-moldado e pedriscos brancos. Um belvedere assinala o início do percurso que se estende até a antiga e pequena estação, percorrendo o museu, o novo teatro, a capela e as casas dispostas em fita, onde residiam os antigos operários da indústria de carne.

Tesouro bajeense

Bagé reencontra no interior do município, uma pequena relíquia de grande importância histórica e cultural, o chamado "Centro histórico da Vila Santa Thereza".

"DE RUÍNAS A CENTRO HISTÓRICO"

"25 de outubro de 2008", foi inaugurada a primeira etapa da revitalização do sítio histórico, a Vila Santa Thereza, em Bagé, voltou a escutar os badalos do sino de sua capela. É um toque de despertar para esta pequena comunidade que estava fadada às ruínas, destino interrompido em 2005, quando começou o restauro dos prédios construídos no entorno da antiga Charqueada do Visconde Ribeiro de Magalhães.

"Um passado de orgulho e desenvolvimento"

O lugar ganhou oficialmente o nome de Centro Histórico Vila de Santa Thereza. Seu restauro, que recupera prédios que estavam em ruínas, é fruto de um insistente trabalho da Associação Pró-Santa Thereza, fundada em 2003. O grupo é capitaneado por Irecê Móglia, 81 anos, da família que comprou a charqueada depois que o Visconde morreu e Maria Luísa Teixeira da Luz,68 anos, bisneta do Visconde Ribeiro de Magalhães.

- O que impressiona é a visão que ele (Visconde) teve: implantar vida urbana em plena campanha, com bonde e um teatro que chegou a funcionar como cinema
A Vila Santa Thereza comportava cerca de mil pessoas. As casas eram construídas “de material” (alvenaria) e alugadas para os trabalhadores da charqueada. Possuía luz elétrica e um “moderno sistema de iluminação com gás acetileno”. Um
dínamo elétrico fornecia energia” ao local. Conforme o jornal O Comércio, havia aproximadamente 1500 lâmpadas em toda a vila.
A vila possui três conjuntos de casas: o primeiro localizado em frente à charqueada Santa Thereza (indústria de charque), o segundo próximo à Indústria de Derivados e o terceiro em frente à Charqueada Industrial (todas eram propriedades do Visconde).
O Armazém de Silvério de Souza localiza-se no conjunto de casas localizados em frente à fábrica de charque. Ao lado da área destinada ao comércio (perceptível na foto pelas três portas de acesso do Armazém) está germinada a casa do proprietário do estabelecimento, similar às casas dos trabalhadores.
Atualmente, o Armazém de Silvério dos Reis restringe-se a ruínas, assim como a maioria das estruturas remanescentes do que foi a antiga Charqueada Santa Thereza.

AVENIDA VISCONDE DE RIBEIRO MAGALHÃES

A Avenida Visconde de Ribeiro Magalhães foi inaugurada em 1915, possui quatro quilômetros de extensão e vinte metros de largura. Foram plantados mil e trezentos eucaliptos nas bordas da avenida, com a distância de seis metros entre si. No momento da inauguração, os filhos, os netos e algumas autoridades do município de Bagé, fizeram à simbólica plantação das árvores ao longo da avenida.
Curiosidades: As avenidas largas e arborizadas podem ser consideradas como um símbolo do cosmopolitismo da época, na qual ocorre a importação dos estilos das avenidas francesas (conhecidos como Boulevard's) para os padrões nacionais. Os Boulevard's franceses caracterizam-se por avenidas largas que possuíam o objetivo de higienizar os guetos parisienses: ajudam a circular o ar nos apertados espaços urbanos de Paris, assim como, facilitam o transporte de tropas entre eles. As avenidas largas e arborizadas do Brasil possuem o poder de monumentalizar o espaço urbano, assim como, passar a idéia de "progresso" e "modernidade" para a sociedade da época.


Ostentação requinte e luxo no Palacete do Visconde

O PALACETE
















O Palacete foi construído em um local privilegiado de Santa Thereza, dele é possível observar todo o Complexo construído no entorno da charqueada, já que está situado em uma área afastada e de relevo mais elevado que as demais. O estilo arquitetônico do Palacete chama a atenção. Segundo informações do arquiteto Alberto Brilhante Wolle, o mesmo pode ser classificado no estilo eclético, devido aos excessivos ornamentos utilizados na fachada.
Outro ponto que testemunha a história da antiga vila são as ruínas do casarão do Visconde Ribeiro de Magalhães que, apesar de estar um pouco distante do centro histórico, pode ser vista desde o belvedere, à noite. "Trabalhamos para estabilizar as ruínas e valorizá-las por meio de um jogo de luzes que permitem sua observação à distância".
A foto mais antiga do Palacete foi recolhida do acervo de fotos de Ierecê Moglia. Na foto é possível perceber que a parte superior do mesmo não era compacta e se restringia a uma sala ou quarto com varandas. O Palacete foi construído em um local privilegiado de Santa Thereza, dele é possível observar todo o Complexo construído no entorno da charqueada, já que situado em uma área afastada e de relevo mais elevado que as demais. As características arquitetônicas do Palacete do Visconde representam muitos elementos descritos sobre esse personagem, principalmente, a necessidades de ostentação, requinte e luxo. Atualmente, o Palacete restringe-se a um amontoado de ruínas, destruído pelo descaso e depredação do patrimônio nacional.
A riqueza histórica e arquitetônica do mesmo passa despercebida pela comunidade local, política e científica.

Em 1914 o Sr. Rodolfo Móglia adquiriu o palacete da família e em 1964 a firma Rodolfo Móglia doou o prédio a mais alguns hectares para o “bispado”. Infelizmente não foi conservado e hoje existem somente ruínas.

















Teatro Santo Antônio
O Teatro Santo Antonio foi construído no início do século xx pelo Visconde de Ribeiro Magalhães. Possuía: Seis camarins, dezessete camarotes, cinquenta cadeiras, gerais, mesa de bilhar, piano, bilheteria , copa, piano e teto com medalhões de Carlos Gomes, Donizzetti, Bellini, Auber, Ariza, Gounod, Puccini, Franchetti, Verdi, Marchetti, Feiullet, Barrou e Chopin.
Havia um grupo de Arte Dramática, constituídas pelos operários da Charqueada. Quando a Viscondessa faleceu o Teatro Santo Antonio foi doado para a municipalidade de Bagé, com o objetivo de que ali fosse instalada uma escola. Entretanto, devido ao descaso e destruição, o Teatro desapareceu, resumindo-se, hoje em dia, a uma base de tijolos pouco perceptível para quem visita o Bairro Santa Thereza em Bagé.
Uma edificação de linguagem arquitetônica atual e contemporânea, erguida sobre as fundações do antigo teatro da Vila Santa Thereza, construção do início do século 20 que estava em ruínas. O novo teatro é composto por dois volumes. Um deles é a cobertura, na forma de uma mesa metálica cujas pernas se apoiam nos vértices da antiga construção. O elemento, desvinculado e solto do bloco inferior, faz uma referência à volumetria do teatro antigo. "A idéia de uma grande mesa metálica trouxe o sombreamento e permitiu o desenvolvimento de um projeto livre para responder a um programa de necessidades contemporâneo”. O teatro está localizado entre a capela e o Museu Santa Thereza, implantado em duas casas geminadas que, antigamente, serviam de moradia para funcionários da charqueada. Além da documentação histórica, o local abriga salas de exposições e um café.


















· IGREJA SANTA TEREZA



Uma pequena "capela católica” foi construída em homenagem a Santa Theresa D Ávila, para cumprir promessa feita por dona Theresa, esposa do Visconde, inaugurada dia 15 de outubro de 1908. Um órgão e os paramentos litúrgicos, de grande riqueza, vieram de Paris para a sua inauguração. Teve seu fim nos anos 90, quando a deterioração impediu que continuasse aberta.
“Um santuário de 100 anos" As pinturas que vão adornar as paredes do pequeno santuário (1908/2008), a Capela de Santa Thereza, são 14 telas que representam a Via-Crúcis e um tríptico com as imagens de Santa Thereza, São Francisco e Santa Clara. As obras foram especialmente concebidas para a capela por Glênio Bianchetti, gaúcho de Bagé radicado em Brasília, nome referencial das artes visuais no Rio G. do Sul, ligado aos clubes de gravura da década de 50. Em uma das telas, Cristo tem por companhia apenas um cusco. Biachetti usou tinta acrílica sobre tela colada em madeira. As paredes e o relógio foram restaurados de acordo com o projeto original. Parte do piso de ladrilho hidráulico foi aproveitado e o restante, reconstituído.
Ornamentando a capela encontramos belos anjos, que se distribuem entre a fachada, colunas e frontão. Mas o que nos chama a atenção é um dos símbolos acima das duas colunas da entrada: o coração.































O CORETO



Em frente à Mansão dos Magalhães existia um grande jardim, o mesmo se estendia até uma ilha construída sobre um lago artificial.
No centro da Ilha, se encontrava o Coreto.
Cercado por lago artificial com peixes de diversas espécies, o coreto era usado para a apresentação de bandas que recepcionavam os passageiros do trem.
Existia, inclusive, uma banda composta por operários da Charqueada, denominada de “Lira Santa Thereza”, a qual fazia suas apresentações no Coreto e no teatro do local.

Partindo da residência em direção ao açude da charqueada havia uma avenida, com um "túnel" de eucaliptos.


Os vitrais de Stª Thereza Os vitrais da Igreja da Vila de Santa Thereza proporcionam belíssimas imagens. Um convite aos fotógrafos e turistas que visitam o local.
Grupo Teatral Visconde Ribeiro de Magalhães nos varais da Charqueada Santa Thereza, em 1948.
http://velhaguardacarloskluwe.blogspot.com

11 comentários:

  1. Senti um grande mal estar em ver as fotos, foi como uma punhalada no peito pois vivi no casarão com minha familia. As lembranças ainda estão vivas em minha mente. Como o homem destrói tudo em que toca. A propriedade foi doada com uma finalidade e depois abandonada e vilipendiada. Quem não tem passado não tem futuro. Felizmente existe gente que recompõe parte desta história e acredito que ainda verei em vida o prédio restaurado. Estou escrevendo um livro de crônicas de minha vida e uma dos capítulos se refere á Santa Tereza e ao casarão onde passei parte de minha vida. Briquei muito com a filha do Macol um sueco que tinha uma indústria de enlatados bovinos. Peguei minuanos tenebrosos. Relato com detalhes minha passagem por Santa Tereza.
    Celso Rocha Moglia, filho de Rodolpho Moglia Neto e Neto de Hugo Carrion Moglia e bisneto de Rodolpho Moglia. Atualmente moro no Rio de Janeiro.

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    1. Uma pena... A memória de Bagé ruir assim desta maneira, (descaso total das autoridades competentes) Sr Celso seria muito interessante ouvir algumn relato seu, escreva algo e mande para algum meio de comunicação, (sugiro o programa visão geral, do Edgar A Muza,

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  2. "Um povo sem história, é um povo sem passado" Precisamos urgente resgatar nossa história e conhecer mais sobre nossos antepassados.

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  3. Ola Poeta Profeta. Vi sua postagem somente agora, quando pesquisava sobre o CH de Santa Teresa. Estive nas ruínas e fiquei fascinada pelo local e também gostaria muito de vê-lo restaurado. Gostaria de saber se você já publicou o livro e onde posso encontrá-lo? Qual o título??

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  4. Muito bonita a história desses bravos homens que fizeram a história de Bagé e do nosso Rio Grande do Sul. Obrigado pelos ensinamentos!

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  5. Meu Sogro Luís Fernando Magalhães atualmente com 71 anos, é o ultimo filho de Francisco Otávio de Magalhães um dos Filhos de Antônio de Magalhães. Atualmente tenta contar a historia dos"Seus" para toda gente e com Orgulho! Pena que Poucos conhecem a historia desse grande visionário Que foi Avo do meu sogro, e tataravô do meu Filho!

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  6. Vivi na vila Santa Thereza na década de 50 , no auge da charqueada, fazia parte do grupo dramático, era aquela coisa minuscula no fim da fila.Brinquei no castelo muitas vezes,meu pai era carneador durante a safra.Tenho saudade desse tempo,

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  7. meu deus como é triste ver uma historia tao bonita,cada vez mais ser esquecida,não sou desta epoca mas me facino com essas historias como seria bom ver o palacete restaurado assim como os outras casas de sta thereza.

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  8. Linda história! Triste, terem destruído os prédios, tomara que sejam resgatados todos os fatos históricos!Sou bageense, e não conhecia essa linda história!

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  9. Parabéns pelo estudo e levantamento de tantas informações, ajudando assim a eternizar os registros desta história.

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